Saúde
PixabayPublicado em 10/04/2024, às 20h44 Melissa Lima
O Brasil alcançou, nesta quarta-feira (10), a marca de 3 milhões de casos prováveis de dengue apenas em 2024. Este número é praticamente o dobro dos registros ao longo de todo o ano de 2023.
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Esta data marca também um recorde histórico no número de mortes pela doença no país: ao todo, desde o início do ano, foram confirmados 1.256 óbitos e outros 1.857 estão em investigação. As informações são do Ministério da Saúde.
Os números da doença crescem com rapidez. Foi no último dia 03 que o país chegou a marca de mil mortes no ano. Ou seja, em uma semana, 256 óbitos foram registrado em virtude da dengue.
A pasta previu, ainda no ano passado, que o surto de dengue no Brasil este ano seria o maior da história, chegando a 4,5 milhões de casos até a 23ª semana epidemiológica. Atualmente, o país está na 15ª.
Em 2023, os casos chegaram a 1,6 milhão, número mais alto de registros desde 2000. Além disso, o último ano também registrou o recorde de mortes até aquele momento, com 1.094.
Apesar de ter o dobro de casos e mais mortes, a taxa de letalidade de 2024 (0.04) é menor que a do ano anterior (0.07). Esse índice é calculado de forma proporcional, considerando o número de casos e o de mortes durante um período específico.
De acordo com o Ministério da Saúde, com a infecção pelo vírus, dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, febre, enjoos, vômitos, manchas vermelhas, sonolência, irritabilidade, sangramento na gengiva, nas fezes e confusão mental são frequentes, e é natural que a população procure medicamentos para combater os sintomas.
Apesar disso, é importante salientar que existem remédios contraindicados em caso de suspeita da doença e não há um medicamento específico para o tratamento da dengue; saiba quais remédios você não pode utilizar.
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