Coronavírus

Anvisa diz que não existem provas que sustentem o não uso da vacina da Pfizer em adolescentes

Bruno Concha/Prefeitura de Salvador
Ministério da Saúde orientou que não fosse feita a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades  |   Bnews - Divulgação Bruno Concha/Prefeitura de Salvador

Publicado em 16/09/2021, às 19h37   Redação BNews


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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, nesta quinta-feira (16), que não existem provas que sustentem a orientação do Ministério da Saúde para que não seja feita a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. A agência afirmou que a morte da menina de 16 anos, no Estado de São Paulo, depois de ter se imunizado contra a Covid-19 não é suficiente para associar a vacina ao óbito. 

Segundo o jornal O Globo, a Anvisa vai marcar um encontro com representantes da Pfizer para investigar o caso. Ainda nesta quinta (16), mais cedo, o Ministério da Saúde revogou a recomendação de vacinação de adolescentes por causa de eventos adversos que estariam associados ao imunizante. 

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"No momento, não há uma relação causal definida entre este caso e a administração da vacina. Os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal com a vacina", disse a agência. "A Anvisa já iniciou avaliação e a comunicação com outras autoridades públicas e adotará todas as ações necessárias para a rápida conclusão da investigação. Entretanto, com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina”, acrescentou. 

A Anvisa informou ainda, que até a última quarta-feira (15), a agência tinha recebido somente 32 notificações de eventos adversos após a imunização de adolescentes com a Pfizer e, segundo eles, nenhum óbito estava associado ao imunizante. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou mais cedo que a vacinação em adolescentes gerava o risco de miocardite, mas a Anvisa afirma que "o risco de alterações cardiológicas é baixíssimo". A agência afirmou que não houve registros de casos de infarto.

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