Saúde
Publicado em 05/03/2022, às 16h47 Redação
Chegamos ao Março Azul, mês onde se intensifica a campanha de prevenção e do diagnóstico precoce do câncer colorreral. Esse é o terceiro tipo de câncer mais comumente diagnosticado em homens e o segundo em mulheres, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, é o terceiro mais frequente de modo geral, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que estima 40,9 mil novos casos no ano, com 20,5 mil óbitos, sendo 10,1 mil em homens e 10,3 mil em mulheres (2020-2022). Na Bahia, a previsão é de 1.480 novos casos no ano, sendo 1.020 em Salvador (Inca 2020-2022). Próstata e mama lideram a incidência no país, com 66 mil casos por ano cada.
Apesar dos alto índices, o câncer colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável, se detectado precocemente. Há a possibilidade de evitar 30% dos casos mantendo um estilo de vida saudável com alimentação balanceada e rica em fibras, exercícios físicos, combate à obesidade, ao tabagismo e ao excesso de bebidas alcoólicas.
“Grande parte dos tumores tem origem a partir de pólipos, lesões benignas que podem se desenvolver na parede interna do intestino grosso e, que ao longo do tempo, podem se transformar em câncer. Os pólipos são identificados e retirados durante o exame de colonoscopia, que deve ser feito a partir dos 45 anos, conforme recomendação da US Preventive Services Task Force (USPSTF) e da American Cancer Society”, explica a oncologista Anelisa Coutinho.
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Diagnóstico
É importante destacar que muitas vezes o câncer colorretal pode não ter sintomas logo no ínicio e que por vezes os sintomas existentes podem ser confundidos com hemorroidas, verminoses e outros.“Por isso, a avaliação médica é fundamental para o diagnóstico correto e tratamento adequado a cada caso, levando-se em consideração, sobretudo, o estágio da doença”, orienta a oncologista.
especialista alerta que os sintomas do câncer colorretal - que podem ser inexistentes no início – também estão presentes em problemas comuns como hemorroidas, verminoses e outros, podendo atrapalhar a pronta identificação da doença. “Por isso, a avaliação médica é fundamental para o diagnóstico correto e tratamento adequado a cada caso, levando-se em consideração, sobretudo, o estágio da doença”, orienta a oncologista.
O diagnóstico é feito a partir de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos em pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença ou através do rastreamento para assintomáticos e para os que pertençam a grupos com maior risco, como pacientes com histórico familiar ou pessoal de câncer. O rastreamento já está indicado a partir dos 45 anos para a população assintomática e idealmente através do exame de colonoscopia.
O tratamento é feito com a retirada da parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (estruturas de defesa do corpo) da região, no abdome. Em seguida, pode ser indicado ou não quimioterapia complementar, para diminuir a possibilidade de recidiva.
Fatores de risco:
Sintomas:
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