Médica revela que procura por emagrecimento e qualidade de vida aumentou após período crítico da Covid

Uma procura muito grande por emagrecimento tem sido registrada nos consultórios médicos e academias desde que a situação pandêmica deu uma amenizada na capital baiana. Segundo a médica Louíse Benevides, especialista em emagrecimento e bem-estar, a quarentena deixou as pessoas mais estressadas e ansiosas, o que acabou contribuindo diretamente para o aumento de peso.

“É como se a pessoa descontasse na comida... Usa-se a comida como uma alternativa de conforto”, explicou a médica em entrevista ao programa BNews Agora, da Piatã FM, nesta sexta-feira (24). Ainda de acordo com Louíse, além da questão de obesidade e sobrepeso, que ficou prejudicada com o isolamento social foi a qualidade de vida: “muita gente tem procurado profissionais pois estão com indisposição, falta de energia, que foi adquirida nesse período de reclusão”.

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Para resolver esses problemas, segundo a médica, não tem segredo: é atividade física aliada a uma alimentação saudável. “O que emagrece é dieta, tem que comer menos do que gasta, mas para saúde é necessário praticar atividade física. A partir dos 30 anos o nosso corpo passa por alterações hormonais, queda de colágenos e massa muscular, por isso é tão importante a musculação, até para termos uma velhice mais saudável”, explicou Louíse.

Sobre os chás usados para emagrecimento, a médica explica que os naturais só vão tratar, no máximo, da retenção de líquido, pois fazem a pessoa urinar mais, mas não emagrecem. Sobre àqueles compostos de ervas, onde não se sabe exatamente a composição, a médica explica que algumas substâncias que podem provocar intoxicação.

Para concluir, Louíse ressaltou que medicação para emagrecer só pode ser usada se for recomendada por um profissional de saúde, e por uma pessoa que tenha, além do acompanhamento médico, o auxílio de um profissional de educação física, para evitar o “efeito sanfona”.

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