Saúde

Mitomania ou doença da mentira: conheça 5 sinais que um mentiroso tenta esconder

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Conhece alguém que mente? Confira alguns sinais  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa/Freepik

Publicado em 05/12/2024, às 22h05   Gabriela Domingos



Todo mundo tem uma história com alguém que gostava de mentir, de inventar algum acontecido com um famoso, ou até mesmo pessoas que dizem que estão em um lugar, mas estão em outro, ou que mente para os amigos, pais e até para si.

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É bem verdade que todo mundo já mentiu um dia. Seja para não machucar alguém que ama, evitar uma situação desconfortável ou até mesmo para não expor terceiros ou se expor. Porém, mentir ou inventar histórias demais pode acabar se tornando uma patologia denominada de mitomania ou doença da mentira.

“Quando usamos a mentira para obter algum tipo de vantagem, mesmo que seja pequena, comprometemos a situação de bom convívio interpessoal e podemos entrar em uma linha delicada de distúrbios e transtornos de personalidade”, explicou o psiquiatra Alfredo Maluf.


Quando a mentira é por má-fé, pode haver uma associação entre a mitomania e quadros como transtorno de personalidade antissocial, psicopatia ou até sociopatia. "O comportamento mitomaníaco pode ser induzido por sofrimento e necessidade psíquicos", reforçou a psicóloga Leide Batista.

Confira características que podem denunciar uma pessoa que sempre mente:

  1. Expressões faciais não condizentes com a história que está contando;
  2. Sinais de nervosismo, mudança de postura ou gestos que sugerem desconforto ou insegurança;
  3. Lacunas ou contradições na história contada;
  4. Falta de contato visual com o ouvinte;
  5. Irritação ou defensividade ao ser questionada por outra pessoa.

A pessoa que costuma contar mentiras pode simular sintomas físicos como: dores de cabeça, surtos psicóticos, dores de cabeça, vômito, etc. Além disso, há outras pessoas que falsificam laudos médicos, sinais do transtorno factício.

O diagnóstico do transtorno da mentira requer tempo e precisa muitas vezes de um psiquiatra ou psicólogo. Ela é percebida por pessoas que convivem com os indivíduos mentirosos e que não conseguem confirmar as histórias ou recebem uma nova versão ao perguntarem novamente o acontecido. O tratamento é iniciado com a identificação de outras patologias associadas e os cuidados podem variar de psiquiatria clínica ou psicoterapia, tendo como objetivo cuidar dos problemas como a ansiedade e a depressão. 

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