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Com alta taxa de vacinação contra Covid, Inglaterra e Dinamarca dispensam certificado de vacinação

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Regra era prevista para o fim deste mês  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 12/09/2021, às 19h29   Folhapress


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A Inglaterra anunciou neste domingo (12) que não vai exigir certificados de vacinação contra Covid de frequentadores de locais em que ocorre aglomeração de pessoas, como casas noturnas e estádios.
A regra era prevista para o fim deste mês, mas, de acordo com o secretário de Saúde, Sajid Javid, não será necessária, porque os índices de vacinação completa no país já estão bastante altos.De acordo com os dados mais recentes do governo britânico, 80% dos adultos já receberam as doses necessárias de imunizante, e outros 9% tomaram ao menos a primeira injeção.

A perspectiva de exigir um documento de clientes vinha sendo criticada por empresas de cultura e turismo britânicas. Provoca também um debate político no Reino Unido, um país em que a tendência liberal tende a rejeitar intervenções do Estado nas decisões individuais de cidadãos e empresas.

Em entrevista à BBC, Javid afirmou não ficar confortável "com a ideia de dizer às pessoas para mostrarem seus papéis em atividades de rotina". Segundo ele, a apresentação de certificados ficará "na reserva, como uma opção potencial".

Como no Reino Unido determinações de saúde são de responsabilidade dos governos de cada uma das quatro nações, a decisão inglesa não necessariamente será seguida por Gales, Irlanda do Norte e Escócia -onde se estuda a cobrança do certificado para locais lotados a partir de 1º de outubro.

Na Dinamarca, onde já foram completamente imunizados 80% dos que têm 12 anos ou mais, certificados de saúde deixaram de ser exigidos para a frequência a qualquer local, incluindo estádios, restaurantes e casas noturnas.
O país já havia retirado a obrigatoriedade do uso de máscaras no transporte público em 14 de agosto, quando praticamente toda a população acima de 50 anos estava inoculada contra o coronavírus. A proteção ainda é exigida em aeroportos e recomendada em hospitais.

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