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José Mauro Coelho é eleito membro do Conselho da Petrobras e fica próximo de assumir presidência da estatal

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A eleição acontece em reunião do conselho marcada para esta quinta-feira (14)  |   Bnews - Divulgação Jefferson Rudy/Agência Senado

Publicado em 13/04/2022, às 22h55   Redação BNews


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A assembleia geral de acionistas da Petrobras realizada nesta quarta-feira (13) aprovou o nome de José Mauro Ferreira Coelho para o Conselho da Administração da estatal. A decisão abre caminho para que ele assuma a presidência da empresa. A eleição acontece em reunião do conselho marcada para esta quinta-feira (14).

Segundo o g1, Ferreira Coelho foi presidente do conselho de administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA) e ocupou o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia até outubro do ano passado. Ele trabalhou por 12 anos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal do governo responsável pelo planejamento do setor elétrico.

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O executivo é graduado em química industrial, com mestrado em engenharia dos materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e doutorado em planejamento energético pelo Programa de Planejamento Energético (PPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Na última terça-feira (12), o Comitê de Pessoas da Petrobras recomendou a aprovação do nome de José Mauro Ferreira Coelho para o conselho, um aval para que ele seja eleito o novo presidente da empresa. De acordo com o estatuto da empresa, o presidente precisa, primeiro, ser membro do Conselho de Administração. Uma vez no conselho, ele pode ser eleito para o comando da empresa – lugar do general Joaquim Silva e Luna, que foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro em março.

É a segunda vez que Bolsonaro interfere na presidência da empresa por insatisfação com a política de preços para os combustíveis. Recentemente Silva e Luna havia substituído o economista Roberto Castello Branco, que também sofreu pressão do governo federal por conta dos reajustes do diesel e da gasolina.

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Ainda segundo o g1, desde 2016, ainda na gestão de Pedro Parente, a Petrobras adotou o preço de paridade de importação (PPI) para definir o preço da gasolina e diesel nas refinarias. O PPI é orientado pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.

A alta dos preços do petróleo no mercado internacional e o real ainda em patamares relevantes de desvalorização em relação ao dólar fizeram dos combustíveis motores importantes da inflação brasileira.

Os membros da assembleia também aprovaram os nomes indicados pelo governo, pelos minoritários e pelos empregados para compor o Conselho de Administração da companhia, incluindo o de Marcio Andrade Weber, que será o presidente do grupo.

Os que forem eleitos vão cumprir um mandato de dois anos, e podem ser destituídos antes, caso peçam para sair ou a pedido do controlador. Se houver pedido do controlador, para ser confirmada, a destituição precisa ser votada em assembleia geral.

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