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Agências de Turismo filiadas a Abav faturam cerca de R$ 19,2 bilhões em 2021

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Viagens domésticas lideram a retomada do Turismo em 2021  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Facebook

Publicado em 25/04/2022, às 18h27 - Atualizado às 18h39   Redação BNews


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Com recuperação de 37,6% sobre os resultados de 2020, as agências filiadas à Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) fecharam 2021 com receita de R$ 19,261 bilhões. Uma pesquisa realizada em abril com 2.176 agências associadas revelou como fator comum na distribuição da demanda até 2021, e no primeiro semestre de 2022, que as viagens domésticas continuam liderando à retomada do turismo no Brasil.

Dos 39,1% dos entrevistados, as viagens domésticas representaram 60% das vendas, contra 40% das internacionais, e para 29,2% desse mesmo universo o nacional dominou em 100% a movimentação. A média, que já era bastante desigual no momento crítico da pandemia, mostra que a abertura gradual das fronteiras e o cumprimento das normas sanitárias já estimularam a recuperação internacional, e há perspectivas otimistas para a temporada de julho, principalmente nas regiões de neve na América do Sul e parques temáticos nos Estados Unidos.

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Entre os destinos internacionais mais procurados no ano passado, Portugal, França, Itália, Espanha, Grécia, Estados Unidos, Argentina, Chile e o Caribe foram os mais apontados na pesquisa, resultado que se manteve muito semelhante à demanda dos três primeiros meses do ano, acrescido do México.

Já no Turismo doméstico não houve surpresas e o Nordeste foi líder de vendas em 2021, tendo como principais destinos Fortaleza, Maceió, Natal, Recife, Porto de Galinhas e Fernando de Noronha. Gramado, no Rio Grande do Sul, além do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia também foram destacados na pesquisa. No recorte específico dos três primeiros meses de 2022, os mais citados foram São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Gramado, Fortaleza, Maceió, Porto de Galinhas e Salvador.

O estudo também revelou que os três principais fatores que motivaram a retirada, cancelamento ou alterações na primeira etapa da viagem foram as variantes do coronavírus (81,6%), as postergações da temporada de cruzeiros marítimos (33,1%) e a guerra entre Rússia e Ucrânia (29,3%) .

Na análise individual dos negócios, mais de 40% dos empresários ouvidos indicaram faturamento superior a 50% nestes primeiros meses de 2022.

"O avanço da vacinação e o abrandamento das restrições motivados pela queda no número de internações justificam nosso otimismo para os próximos meses. Tivemos feriados prolongados seguidos, com bons níveis de movimentação, e a procura para as férias de julho deve aquecer a partir da segunda quinzena de maio. Temos eleições e uma Copa do Mundo fechando o último trimestre do ano, mas dentro de um cenário favorável, sem sustos ou grandes oscilações de câmbio, já é possível projetar um faturamento mais próximo dos níveis pré-pandemia ao término de 2022", afirmou a presidente da Abav Nacional, Magda Nassar.

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