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Cidade da Itália estuda cobrar entrada para visitantes; entenda

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Nos próximos meses a cidade italiana começará a testar sistema para cobrar entrada, que valerá a partir de 2023  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Jörg Peter - Pixabay

Publicado em 23/04/2022, às 12h24 - Atualizado às 12h51   Redação BNews


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Os dias de ruas, praças e canais vazios em Veneza, na Itália, já se foram. Com o relaxamento das medidas sanitárias contra a Covid-19 e a aproximação da alta temporada turística, as autoridades municipais da cidade no norte da Itália anunciaram que começarão a testar o sistema de controle de entrada de turistas no início do próximo verão europeu, que deverá valer a partir de janeiro de 2023.

Com este novo modelo, quem quiser visitar Veneza e não residir na cidade terá de reservar online e pagar a taxa de entrada. O preço deve variar de 3 a 10 euros, dependendo do volume da cidade. Ou seja, quem for na baixa temporada, paga menos. E quem for na alta, paga mais. Hóspedes de hotéis e imóveis regularizados dentro da cidade estarão isentos, a princípio, porque já pagam uma taxa de turismo.

Para entrar no destino turístico, os chamados turistas diários (que chegam de outras cidades ou em excursões para passar o dia) devem passar por postos de controle instalados nos principais pontos de acesso da cidade. O sistema Smart Control Room já está instalado, mas ainda não está operacional. Graças à tecnologia utilizada, será possível identificar pessoas atráves dos chips de celular.

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A ideia de usar um sistema de controle turístico está na mente das autoridades venezianas há anos. Mas foi apenas durante a pandemia que os planos começaram. E a decisão de iniciar os testes ainda este ano foi anunciada após o Domingo Santo, quando a cidade registrou números de turnês semelhantes aos do período pré-pandemia. Entre 16 e 18 de abril, Veneza recebeu 240 mil visitantes.

Diante dessa evidência de popularidade do local, o prefeito Luigi Brugnaro decidiu antecipar o período de teste do sistema. Segundo ele, o cadastramento começará no verão do Hemisfério Norte, mas sem custo. O combo completo só será necessário a partir de janeiro de 2023.

"Seremos os primeiros do mundo a realizar esse difícil experimento. É o caminho certo e hoje muitos já entendem isso", disso o prefeito à agência de notícias italiana ANSA.

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