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Aviação executiva cresce em 2021 e Bahia tem dois dos principais destinos dessa modalidade; confira quais

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Compartilhamento de aeronaves favorece crescimento da aviação executiva no Brasil  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Flapper

Publicado em 05/01/2022, às 17h40   Redação BNews


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A pandemia da Covid-19 criou novas formas de comportamento e consumo na sociedade, sobretudo quando se trata da aviação executiva. No Brasil, durante o período do isolamento social foi registrado o aumento do uso de jatos e helicópteros particulares. Segundo a Avantto, líder de compartilhamento de aeronaves no Brasil e maior operadora de jatos executivos da Embraer na América Latina, a tendência se mantém diante da nova rotina de empresários e executivos que migraram para o modelo híbrido de trabalho.

Antes, os destinos de lazer eram concorridos nos fins de semana e feriados. Agora, destinos de helicóptero que partem de São Paulo para os condomínios de luxo do interior de São Paulo e litoral norte, como as praias de Juquehy/Baleia se tornaram rotineiros por quem precisa ir até as capitais apenas algumas vezes na semana. Já no Rio de Janeiro, as rotas Angra dos Reis, Paraty e Búzios estão entre as mais procuradas, segundo apontam informações da Avantto, empresa líder no setor de compartilhamento de aeronaves.

“As viagens para as grandes capitais acabaram se tornando viagens semanais, pois as pessoas estão passando mais tempo em suas segundas residências, que ficam em regiões de praia e campo. Para isso, utilizam helicópteros para cumprir uma agenda que agora é mais otimizada e a demanda de voos para os destinos de lazer se tornaram mais frequentes”, diz Rogerio Andrade, CEO da Avantto.

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Para viagens feitas com jatos, dois destinos baianos estão entre os mais procurados: Porto Seguro e Trancoso, duas cidades turísticas localizadas na Costa do Descobrimento, sul da Bahia. Outros destinos frequentes nessa modalidade de voo são Florianópolis, Brasília, Belo Horizonte, Uberlândia e Curitiba. O ponto de origem mais recorrente, tanto para voos de jato quanto de helicóptero é São Paulo, informa Andrade.

A empresa aponta que em 2021 houve um aumento de 50% em relação ao ano anterior, no volume de horas voadas pelas aeronaves administradas pela companhia. Já em comparação sobre 2019, ano pré-pandemia, esse aumento foi de 30% no volume de voos.

O que vem fomentando o uso dessas modalidades de voo é o compartilhamento de aeronaves. Nada mais é do que uma forma em que o cliente adquire uma participação em uma aeronave, pagando uma porcentagem do valor total da máquina e, assim, pode utilizá-la em um determinado número de horas por mês.

O movimento da economia colaborativa tem ganhado força nos últimos anos e promove o acesso à bens e serviços de forma compartilhada. O cliente deixa de ter a posse para vivenciar a experiência.

"A opção por voar a partir de um investimento inteligente e custos mais racionais atende a uma demanda moderna em que o conceito da posse deixa de ser tão essencial. O novo consumidor está focado em experiências mais conscientes, escolhendo produtos e serviços personalizados, aliados à tecnologia e a valorização do tempo, onde o nosso negócio se encaixa perfeitamente”, finaliza o executivo.

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