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Azul converterá duas aeronaves em modelos militares para FAB

Divulgação/ Airbus
As aeronaves poderão reabastecer aviões durante o voo e realizar diversas funções militares  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Airbus

Publicado em 13/04/2022, às 08h27   Redação BNews



A companhia Azul venceu a licitação realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) e irá fornecer dois aviões, Airbus A330-200, que serão convertidos em modelos multimissão. Entre os objetivos das aeronaves está o de reabastecer aviões durante o voo. Cada Airbus transformados na versão militar custa US$ 80,581 milhões, ou seja, R$ 378 milhões.

De acordo com o portal Uol,  essa adaptação do A330 para MRTT, da sigla em inglês Multirole Tanker Transport (avião multimissão de transporte e reabastecimento em voo, em tradução livre, consegue realizar diversas funções militares restritas a poucos modelos de aeronave.

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A licitação da FAB exigia que a fabricação dos A330 seja posterior a 1º de janeiro de 2014, além da capacidade de serem convertidas para o modelo militar em si. Eles deverão ser utilizados até 2054, com uma média de 1.200 horas de voo ao ano até lá. Vale ressaltar que, como o avião não será novo, é exigido que ele tenha realizado até 4.200 ciclos (que consiste em uma decolagem e um pouso cada) e não tenha ultrapassado as 28 mil horas de voo.

A conversão dos A330 deverá ser feita na fábrica da Airbus em Getafe (Espanha). Entre as mudanças está a instalação dos sistemas de reabastecimento em voo, que permitirão a outros aviões continuarem voando sem precisar pousar. No interior, também será colocado sistemas para esse mecanismo de reabastecimento e tanques extras para levar combustível. Outra possibilidade é que a aeronave seja adaptada para o transporte de passageiros e tropas, junto a outros sistemas para o transporte de cargas.

No processo de conversão, o avião é desmontado e são instalados novos sistemas elétricos, reforços e outros mecanismos, de acordo com o acordo realizado entre as partes.

A FAB justifica a necessidade de adquirir esses aviões em decorrência da carência de aeronaves para atuar com transporte aéreo logístico, reabastecimento em voo e evacuação aeromédica. O país contava com os KC-137, aviões Boeing 707 adquiridos a partir de 1985 e que foram operados até 2013.

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