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Faturamento do setor de viagens corporativas cresce 17% no primeiro semestre de 2023

Divulgação / Rudy and Peter Skitterians - Pixabay
Pesquisa Abracorp mostra que hotéis e serviços aéreos foram os principais destaques do período  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Rudy and Peter Skitterians - Pixabay

Publicado em 21/07/2023, às 12h31   Téo Mazzoni



No primeiro semestre deste ano, o setor de viagens corporativas apresentou um faturamento expressivo de R$ 6,526 bilhões, o que representa um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2019, antes da pandemia da Covid-19, quando o faturamento registrado foi de R$ 5,570 bilhões. Esse crescimento é destacado pela Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), que mensalmente analisa o desempenho de 11 segmentos do setor.

O levantamento revela que a recuperação do setor ao longo deste ano tem sido significativa, impulsionada pela retomada das viagens corporativas e eventos empresariais, muitos dos quais foram adiados durante o período de restrições. Gervásio Tanabe, presidente executivo da Abracorp, projeta que o faturamento total do ano deverá superar o resultado de 2019. No entanto, ele ressalta que o número de transações, especialmente no segmento aéreo, não deverá atingir os níveis pré-pandemia.

O mês de junho se destacou particularmente, com um faturamento de R$ 1,096 bilhão, quase 30% acima do registrado no mesmo mês de 2019, quando foi de R$ 845 milhões. Além disso, o mês de março também foi notável, apresentando um crescimento histórico de 44% em relação a março de 2019, atingindo R$ 1,28 bilhão em faturamento.

Outro ponto relevante é que junho foi o quarto mês consecutivo em que o faturamento ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão, enquanto em 2019, esse valor foi alcançado apenas ao longo de 12 meses.

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Com base nesses dados, a perspectiva para os últimos seis meses do ano é positiva, e a tendência é de continuidade na recuperação do setor de viagens corporativas no Brasil. 

“Com tudo isso, nossa previsão é que o ano deverá ter faturamento melhor do que 2019, mas o número de transações, principalmente no segmento aéreo, não deverá ser superior ao período pré-pandemia”, projeta Tanabe. Em número de transações, diferentemente da hotelaria e locação de veículos que apresentaram real crescimento, o setor aéreo, por exemplo, apresentou uma queda 19% no 1º. semestre, relação à 2019.

“Temos uma expectativa boa no 2º semestre, período em que historicamente a movimentação é melhor. É preciso aguardar, contudo, os sinais econômicos. Inflação, taxa de juros e câmbio são referências diretas da economia e de nossa performance setorial. E tudo, ao que parece, tem melhorado nos últimos meses, que nos faz ter uma expectativa positiva”, afirma Tanabe.

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