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Setor aéreo está passando por crise de falta de pilotos

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"Falta de pilotos é a maior ameaça à indústria que vi desde os atentados de 11 de setembro" diz CEO do Mesa Air Group  |   Bnews - Divulgação Divulgação / StockSnap - Pixabay

Publicado em 29/07/2022, às 09h44   Redação BNews


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O número de voos ao redor do globo teve alta significante neste verão no hemisfério norte após dois longos anos de pandemia. As companhias, um dos setores mais afetados está recuperando espaço neste ano. Algumas delas têm reportado seus primeiros lucros desde 2019. No entanto, uma crise continua atrapalhando o crescimento da malha aérea: a falta de pilotos.

Para muitos analistas e executivos, esse problema é o maior desafio para o setor. "A falta de pilotos é a maior ameaça à indústria que vi desde os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos", disse Jonathan Ornstein, CEO do Mesa Air Group, ao Congresso dos EUA.

A escassez de pilotos afetou a indústria em todo mundo, mas os Estados Unidos têm enfrentado o maior problema. As principais companhias aéreas anunciaram planos para contratar entre 12 mil e 13 mil comandantes este ano e em 2023 - e até 8 mil em 2024.

Algumas aéreas até tiveram que reduzir ou alterar seus requisitos ou procurar pilotos de outros países: a Frontier Airlines está recrutando na Austrália, a Delta Air Lines removeu parte de sua exigência de contratar comandantes de voos e outras, como a American Airlines, começaram a usar ônibus para viagens anteriormente feitas de avião.

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