BNews Pet
Publicado em 28/02/2022, às 06h40 Foto Ilustrativa/Pixabay Milena Ribeiro
As doenças renais em pets são mais comuns do que se pode imaginar. Em cães idosos, por exemplo, ela chega a acometer 60% da população. Os gatos também acabam sendo bastante suscetíveis a esse problema. A idade, contudo, não é o único fator que leva os animais a desenvolverem a doença.
De acordo com a médica-veterinária Taís Bahia, outras causas como dieta desbalanceada, predisposição racial, baixa ingestão de água, consumo de substâncias nefrotóxicas tais como uva e uva-passa, avanço da idade e doenças concomitantes podem estar envolvidas com o aparecimento da enfermidade.
A médica-veterinária proprietária do Consultório Veterinário Dra. Taís Bahia, explicou que existem raças de animais que possuem predisposição a desenvolver doenças renais. Sobre os cães, ela falou que Shih-tzu, Chow Chow, Lhasa Apso, SharPei e Cocker Spanel inglês são as raças mais acometidas. Já nos gatos, as raças Persa, Maine Coon, Siamês e Abissínio foram as citadas.
Leia Mais:
Parvovirose: Entenda o que é e como proteger seu cão contra a doença que pode levar à morte
Especialista lista motivos para não levar seu animal de estimação em festas de rua
Pet idoso: Conheça as principais doenças em cachorro e confira produtos que podem ajudá-lo nessa fase
O diagnóstico da doença se dá através de uma avaliação clínica com um médico-veterinário, seguida de exames de sangue específicos e de imagem. Por isso, a veterinária Taís ressaltou a importância de realizar exames de rotina no animal.
A consulta periódica com o veterinário também é uma forma de prevenção à doença. Além disso, de acordo com Taís, fornecer uma alimentação específica de acordo com a idade e porte do pet, estimular a ingestão de água através do aumento da quantidade de potes/fontes pela casa e introduzir alimentos úmidos, como por exemplo, sachês, também são formas de prevenção.
Os tutores devem ficar atentos aos sintomas das doenças renais, que são: apatia, vômitos, perda progressiva de peso, mau hálito e falta de apetite. Esses são os principais indícios que seu pet precisa de uma avaliação médica.
O tratamento da doença, segundo Taís, se dá através da alteração da dieta, uso de medicamentos específicos e acompanhamento periódico com exames laboratoriais e de imagem.
Dado o diagnóstico, os animais irão precisar passar por uma mudança na dieta. “É necessário a inclusão de uma ração terapêutica renal ou alimentação natural prescrita somente por médico-veterinário. As dietas devem apresentar restrição de fósforo, sódio (em animais com hipertensão arterial sistêmica), proteínas (que varia de acordo com o grau de estadiamento da doença renal crônica). Além disso, os alimentos devem possuir alta digestibilidade”, explicou Taís Bahia.
Siga o BNews no Google Notícias e receba as principais notícias do dia em primeira mão.
Turista alemão encontra cachorro que estava desaparecido em Itapuã
Imagens de soldados resgatando cachorros de rua que seguiam tropa durante ronda viraliza na internet; veja fotos
Cachorro fica com dezenas de espinhos pelo rosto e corpo após brigar com ouriço; veja vídeo