Justiça

Empresários suspeitos de torturar funcionários têm prisão preventiva negada

A solicitação para prisão dos empresários foi pedida pelo MP-BA  |  Reprodução/TV Globo

Publicado em 25/10/2022, às 17h45   Reprodução/TV Globo   Camila Vieira

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou o pedido de prisão preventiva dos empresários Alexandre e Diógenes Carvalho, suspeitos de torturar os funcionários William de Jesus Conceição e Marcos Eduardo Serra Silva com pauladas na mão, em agosto deste ano. A solicitação para prisão dos empresários foi pedida pelo MP-BA.

A denúncia seguiu o laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT). A medida foi decidida pelo juiz José Reginaldo Costa Rodrigues Nogueira na sexta-feira (21). O magistrado também marcou uma audiência de instrução e julgamento para o dia 19 de abril de 2023, às 14h, na modalidade telepresencial.

Caso - Dois funcionários registraram queixa na delegacia em agosto alegando terem as mãos queimadas com o número 171, levado pauladas nas mãos e no corpo como “punição” pelo suposto furto de R$ 30 da empresa. Os chefes Alexandre e Diógenes confessaram as agressões, mas alegaram que não torturaram os jovens.

 

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