Economia & Mercado
Publicado em 28/09/2023, às 08h01 - Atualizado às 08h51 Divulgação/Aço Brasil Cadastrado por Verônica Macêdo
Empresários estão preocupados com situação do setor siderúrgico brasileiro, dentre eles, Jorge Gerdau Johannpeter , que se mostra temeroso em relação à crescente oferta de aço chinês no mercado brasileiro.
De acordo com reportagem do Valor Econômico, o setor já levou ao governo um pedido de elevação da alíquota, em caráter emergencial, mas ainda não teve sucesso. Setores consumidores de aço alegam que a indústria quer usar o aumento de imposto para elevar os preços de seus produtos.
O empresário explicou sobre a possibilidade de um recuo considerável nas taxas de operação do segmento se não for tomada nenhuma medida para frear o avanço das importações.
A fala de Gerdau preocupa, pois ele é referência no mercado, uma vez que já foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do mundo e número um dentre os 100 líderes de melhor reputação no Brasil, segundo a Revista Exame.
Com forte atuação na busca pela eficiência e qualidade da gestão nos setores público e privado, Jorge foi fundador do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade e do Movimento Brasil Competitivo.
"Se não conseguirmos esses 25% de alíquota de importação, há risco de a China bombardear o Brasil e nos obrigar a reduzir a capacidade em 10%, 20% ou 30%", declarou durante o Congresso Aço Brasil 2023, nesta quarta (27).
Para Gerdau, o problema não é conjuntural, é estrutural. “Receio que, pelos nossos processos históricos de negociação com o governo, não vamos conseguir os 25% de alíquota de importação".
De acordo com reportagem do Valor Econômico, o setor já levou ao governo um pedido de elevação da alíquota, em caráter emergencial, mas ainda não teve sucesso. Setores consumidores de aço alegam que a indústria quer usar o aumento de imposto para elevar os preços de seus produtos.
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