Identidade global através da íris e pagamento em criptomoeda; entenda

Projeto de identidade global, com o propósito de ser utilizado como RG digital por meio de ‘fotos dos olhos’, já cadastrou 2,2 milhões de íris em 34 países, incluindo no Brasil, mas preocupa governos no quesito 'privacidade'.

A iniciativa vem sendo testada há um mês. A máquina, denominada 'Orb', é um scanner de olhos, alimentado por inteligência artificial (IA) capaz de ler as especificidades de uma íris, garantindo que se trata de um olho humano e, assim, obtendo um registro único de cada pessoa.

O responsável pela invenção é Sam Altman, presidente da OpenAI, criadora do ChatGPT e dono da empresa Worldcoin. O intuito do CEO é "realizar o registro biométrico dos 8 bilhões de humanos na Terra e criar uma espécie de “RG global”, o World ID", de acordo com o jornal O Globo.

Ainda segundo a reportagem, ao registrar a íris, os primeiros usuários do projeto receberam 25 unidades da moeda digital Worldcoin (WLD). Nos melhores momentos da criptomoeda, quando ela estava cotada a US$ 2,50, o pagamento equivalia a US$ 62,50 (R$ 312). Ontem, a WLD era negociada a US$ 1,54, segundo o site CoinMarketCap.
"Essa monetização está relacionada a outro desejo: um sistema com IA que permita a criação de uma renda básica universal.Você poderia imaginar um sistema como o Worldcoin sendo usado para renda básica global em algum momento", explicou Altman.

Entretanto, em meio à ambiciosa iniciativa, o destino de dados preocupa governos, que se inquieta com relação à privacidade das pessoas e aos consequentes riscos dessa invasão de infomações particulares. A Worldcoin ainda é alvo de investigação na Alemanha, França e Reino Unido.

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