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Lula ou Bolsonaro: próximo presidente eleito terá que negociar com 1/3 da Câmara para conseguir maioria

Lula e Bolsonaro disputam o segundo turno das eleições  |  Reprodução/TV Globo

Publicado em 07/10/2022, às 15h40   Reprodução/TV Globo   Redação BNews

Quem for eleito presidente do Brasil no domingo (30) de outubro, seja o ex-presidente Lula (PT) ou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputam o segundo turno das eleições, terá que negociar com 1/3 da Câmara dos Deputados para conseguir a maioria na casa. 

Isso porque, conforme levantamento feito pelo G1, os partidos que apoiam Lula no segundo turno, até aqui, têm 28% da Câmara e 20% do Senado; já o grupo de Bolsonaro tem 37,6% e 31%, respectivamente. 

A coligação de Lula conta com 10 partidos, que elegeram 122 deputados e 12 senadores. Somados os apoios de PDT e Cidadania no segundo turno, anunciados nesta semana, um eventual governo do petista poderia contar com 144 parlamentares na Câmara (28% do plenário) e 16 senadores (19,75%).

Candidato à reeleição, Bolsonaro tem coligação com apenas três partidos. No entanto, conseguiu conquistar um número maior de cadeiras nas duas Casas, com 187 representantes na Câmara dos Deputados e 24 no Senado. Somados os apoios de PSC e PTB para o segundo turno, Bolsonaro reúne atualmente 194 deputados (37,8% do plenário) e 25 senadores (31%).

Apesar disso, a nova composição do Congresso, definida nas eleições do último domingo (2), é composta por parlamentares filiados a partidos que ainda não manifestaram adesão às duas candidaturas. 

Entre eles, estão os cinco maiores partidos não coligados: União Brasil, MDB, PSD, PSDB e Podemos, que reúnem um terço da Câmara e quase a metade do Senado: 175 deputados eleitos e 40 senadores que, pelo cenário atual, não estarão automaticamente alinhados a Lula ou Bolsonaro.

 

 

Classificação Indicativa: Livre


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