Esporte
Publicado em 06/11/2022, às 15h30 Lucas Figueiredo/CBF Cadastrado por Yuri Abreu
A Justiça Federal no Rio de Janeiro tomou uma decisão acerca dos processos contra o antecessor de Ednaldo Rodrigues, na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o paulista Rogério Caboclo.
O ex-mandatário da entidade tinha contra si um inquérito que investiga denúncias de assédio sexual cometidas por ele contra funcionárias da CBF.
Na última quinta-feira (3), segundo a CNN, a Justiça decidiu trancar a ação penal contra Caboclo após pedido de habeas corpus feito pela defesa. O placar do julgamento foi de 2 votos a favor do trancamento e 1 contrário.
Em nota, a advogada do ex-presidente da CBF, Luciana Pires, afirmou que “ver a justiça reestabelecida no caso de Caboclo me deixa muito realizada e feliz”. Ainda segundo ela, “a injustiça que ele [Caboclo] sofreu foi cessada de certa forma e sua honra, resgatada, com essas decisões proferidas em duas esferas distintas”.
Em junho do ano passado, o então presidente da entidade foi afastado temporariamente do cargo pela Comissão de Ética da CBF por 30 dias, após denúncia de assédio sexual. Caboclo foi substituído por Ednaldo Rodrigues no comando da CBF.
Três meses depois, em setembro, os presidentes das federações estaduais decidiram, por unanimidade, afastar Caboclo da presidência da CBF até março de 2023 pelas acusações enfrentadas pelo dirigente.
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