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Empregada de Jeff Bezos aciona bilionário na Justiça por motivo chocante; saiba detalhes

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Mulher trabalhou durante um ano e meio na mansão do bilionário Jeff Bezos, CEO da Amazon  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter @jeffbezos

Publicado em 06/11/2022, às 09h47   Cadastrado por Yuri Abreu


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Uma mulher que trabalhou durante um ano e meio na mansão do bilionário norte-americano, Jeff Bezos, em Seattle (Estados Unidos) acionou o CEO da Amazon, na Justiça, após ser submetida a condições inseguras e insalubres de trabalho.

A situação foi tamanha que Mercedes Wedaa, que atuou como governanta na residência de Bezos, adquiriu infecção do trato urinário diversas vezes, pois o patrão não disponibilizava um banheiro razoavelmente acessível para as funcionárias.

Tanto ela quanto outras funcionárias precisavam pular uma janela, atravessar uma casa de máquinas subterrânea e descer uma escada para acessar o único banheiro disponível, que era dividido com funcionários homens da equipe de manutenção.

Após reclamarem da falta de um local apropriado, as funcionárias receberam orientação de usar o banheiro da equipe de segurança, que ficava dentro da sala de monitoramento. Porém, os próprios guardas negaram o acesso, alegando que isso quebraria os protocolos de segurança.

Segundo o site "Jezebel", de notícias e comentários culturais voltados para as mulheres e que teria tido ao acesso aos documentos do processo, a ex-funcionária afirma ainda que fazia jornadas de 14 horas, muitas vezes sem pausas para refeição, e que sofria discriminação racial por ser latina.

Ainda conforme os registros, Bezos tratava os funcionários latinos de forma diferente dos brancos e ordenava que as empregadas "servissem a família sem serem vistas".

Além de Jeff Bezos, o processo trabalhista tem como alvos duas empresas terceirizadas que administram as propriedades do bilionário, a Northwestern LLC e a Zefram LLC.

Contudo, esta não é a primeira vez que o CEO da Amazon é acusado de colocar seus trabalhadores em condições sub-humanas.

No ano passado, um escândalo trabalhista na Amazon trouxe à tona uma série de maus-tratos que os funcionários sofriam. Uma prática comum na empresa era urinar em garrafas para conseguir cumprir os prazos de entrega.

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