Meio Ambiente
Publicado em 16/03/2023, às 18h14 Marcello Casal Jr/Agência Brasil Cadastrado por Beatriz Araújo
Na semana do Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, o Observatório 2030, iniciativa do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou um relatório sobre o posicionamento de empresas brasileiras frente aos avanços das organizações em cinco temas (Clima, Gênero, Corrupção, Salário Digno e Água). De acordo com a pesquisa, as empresas brasileiras tiveram avanços significativos no combate à corrupção, mas iniciativas em diversidade e, principalmente, relacionadas às mudanças climáticas, ainda caminham a passos lentos.
O Observatório 2030 avaliou dados públicos de 82 empresas atuantes no Brasil, listadas na Bolsa de Valores, e verificou que sobre o tema de redução da emissão de gases de efeito estufa, apenas duas companhias tiveram pelo menos uma de suas metas aprovadas pela Science-Based Targets Initiative (SBTi), principal entidade do assunto, 14 possuem metas em aprovação e 66 não buscaram validação.
Conforme aponta o Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), a conclusão do relatório evidencia os problemas de Governança que as empresas enfrentam e defende que o G de ESG deve ser prioridade dentro dessas práticas.
“ESG deveria ser GSE, ou seja, começar pela Governança que garantirá a veracidade, a transparência e a sustentabilidade de todas as ações no Social e no Ecossistema Ambiental. Caso contrário, estas ações muitas vezes serão efêmeras, senão “greenwash” e “socialwash”. Sem uma governança estruturada, séria, ética e transparente nenhum investimento ou iniciativa no Social ou no Eco-ambiental será sustentável”, destacou Hugo Bethlem, co-fundador e chairman do ICCB.
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