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Funcionários da ONU morrem em Israel; entenda a situação

Nove funcionários da ONU foram mortos em ataques aéreos israelenses e 18 escolas transformadas em abrigos também foram danificadas na cidade de Gaza  |  Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 11/10/2023, às 09h20   Reprodução/Redes Sociais   Marco Dias

Ao longo dos cinco dias de conflito no Oriente Médio, nove funcionários da agência das Nações Unidas para refugiados palestinos foram mortos em ataques aéreos desde o início dos bombardeios israelenses em Gaza. As informações são da Associated Press. 

 

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“A proteção dos civis é fundamental, inclusive em tempos de conflito (...) Eles deveriam ser protegidos de acordo com as leis da guerra”, disse Juliete Touma, diretora de comunicações da agência das Nações Unidas, conhecida como UNRWA.  

 

Segundo Touma, os ataques mataram funcionários da ONU dentro de suas casas. Ela ainda informou que 18 escolas administradas pela agência que haviam sido transformadas em abrigos sofreram danos após os bombardeios e que a sede na cidade de Gaza foi danificada, sem causar vítimas. 

 

Outras consequências para ONU: 

Mais de 900 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza desde que Israel lançou ataques aéreos em vingança pelos ataques do Hamas - e pelo menos quatro delas eram trabalhadores humanitários das Nações Unidas. 

Além disso, pelo menos 14 instalações da Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas foram afetadas pelo ataque, que deixou milhares de pessoas feridas e transformou bairros em escombros. 

A ONU não consegue fornecer ajuda desde sábado, quando militantes do Hamas mataram mais de 1.200 israelenses. 

 

Número de mortos: 

Ao todo, 2.255 pessoas morreram até o momento, segundo os dois lados. Dois brasileiros estão entre as vítimas: Bruna Valeanu e Ranani Glazer.

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