Polícia

Jovem sequestrado na Gamboa teve celular 'vasculhado' e teria sido morto com tiros na cabeça

O jovem, de 20 anos, seria filho de comerciantes do bairro do Curuzu  |  Reprodução/Redes sociais

Publicado em 27/09/2023, às 11h50 - Atualizado às 12h29   Reprodução/Redes sociais   Nilson Marinho

O jovem sequestrado na terça-feira (26) após sair de um restaurante na localidade da Gamboa, às margens da Avenida Lafayette Coutinho (Contorno), em Salvador, foi identificado como Carlos Rainer dos Santos Vieira, de 20 anos. De acordo com a polícia, homens armados estranharam o fato do jovem ter muitas tatuagens espalhadas pelo corpo e o levaram à força. Os criminosos teriam vasculhado o aparelho telefônico da vítima em busca de alguma foto, vídeo ou mensagens que a ligasse a uma facção criminosa.

Ainda de acordo com a versão policial, os criminosos nada acharam no aparelho telefônico, mas mesmo diante disso não libertaram Carlos. Pelo contrário, o jovem foi levado para um matagal da região para uma segunda "averiguação". Depois disso, a vítima não foi mais vista.

Na manhã desta quarta (27), fotos de um homem morto com marcas de tiros na cabeça passaram a circular em grupos de troca de mensagens. Inicialmente, a Polícia Civil não confirmou que se tratava de Carlos, mas um familiar já o teria reconhecido pelas imagens.

A polícia diz ainda que o jovem não tinha passagem pela polícia, mas que adotava um estilo de vida “bad boy” nas redes sociais, inclusive postava fotos empunhando armas, que, na verdade, seriam de brinquedo. No momento do sequestro, a vítima, filho de comerciantes do Curuzu, estava na companhia da esposa e do filho.  

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