Polícia

“Mataram a minha filha por uma coisa que não existiu”, diz pai de cigana morta no Sul da Bahia

A cigana Hyara Flor Alves, de 14 anos, morreu após ser atingida por um tiro na região do queixo  |  Reprodução/ Redes Sociais

Publicado em 11/07/2023, às 16h58 - Atualizado às 17h25   Reprodução/ Redes Sociais   Cadastrado por Bernardo Rego

A morte da jovem cigana Hyara Flor dos Santos Alves, de 14 anos, na cidade de Guaratinga, no sul da Bahia, atingida por um disparo de arma de fogo na região do queixo, ainda está longe de ser desvendada. O principal suspeito da morte, segundo a família, é o marido da adolescente, também de 14 anos, que está foragido juntamente com o seu pai.

O pai de Hyara, Hiago Alves da Silva, falou sobre o assunto em entrevista à TV Bahia e clamou por justiça. Ele ressaltou que foi enganado pela família do marido de sua filha e que ela foi morta por uma suposta traição que, nas palavras dele, não existiu. “Quero pedir justiça. Eu entreguei a minha filha para eles de mão beijada e fui enganado o tempo todo. Disseram que meu irmão tinha um caso com a mulher da família do marido dela, mas isso nunca existiu. Ela morreu por uma coisa que não existiu”, desabafou.

A Justiça autorizou que celulares de pessoas envolvidas fossem grampeados a fim de auxiliar nas investigações do crime e o policiamento na região foi reforçado. Os familiares dos envolvidos foram ouvidos pela delegacia de Eunápolis, cidade localizada no sul da Bahia. As polícias de Minas Gerais e da Bahia estão trabalhando para elucidar o crime. 

O caso teve repercussão nacional e a escritora Glória Perez fez duas publicações no Instagram para seus mais de 1 milhão de seguidores.

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