Política
Publicado em 22/02/2023, às 18h33 Divulgação / Aju Paraguassu Daniel Serrano
A presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, utilizou suas redes sociais nesta quarta-feira (22) para comentar sobre o vídeo em que integrantes blocos As Muquiranas cercam uma mulher no Circuito Osmar, na última terça-feira de Carnaval (21). A Guarda Civil Municipal precisou intervir, na ocasião.
“Muquiranas: o que não cabe mais, precisa ser transformado”, postou Marighella em publicação no Twitter. “Quando a performance pública de um bloco – de homens – no Carnaval está amparada ao vestir-se de mulher para naturalizar o ataque a mulheres, precisamos repensar seus sentidos”, acrescentou.
Marighella citou ainda o uso das armas de água como uma forma de intimidação para “beijos forçados vestidos de alegria”. Ela definiu a pratica como “misoginia, cultura da violência e da LGBTQIAPN+fobia”.
“Quando uma tradição está fundada na misoginia, na cultura da violência e da lgbtqiapn+fobia, ela precisa ser discutida coletivamente”, comentou Maria Marighella.
Quem também criticou o comportamento dos integrantes das Muquiranas foi a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), do mandato coletivo Pretas Por Salvador. Em sua conta no Instagram, a edil revelou ter sofrido casos de violência enquanto acompanhava o bloco e defendeu um carnaval sem As Muquiranas.
Muquiranas: o que não cabe mais, precisa ser transformado!
— Maria Marighella (@mariamarighella) February 22, 2023
Quando a performance pública de um bloco -de homens- no Carnaval está amparada no vestir-se de mulher para naturalizar o ataque a mulheres, precisamos repensar seus sentidos.
Campeã do Carnaval do Rio, Imperatriz Leopoldinense tem Janja como madrinha da velha-guarda
Bruno Reis "recupera" chave da cidade e faz promessa para restante do ano em Salvador; confira
Carla Zambelli é assinante de site pornográfico, diz hackers