Política

Roberto Campos Neto afirma que levou “puxão de orelha”; entenda

A declaração foi dada por Roberto Campos Neto nesta sexta-feira (11)  |  Marcelo Camargo / Agência Brasil

Publicado em 11/08/2023, às 14h14   Marcelo Camargo / Agência Brasil   Cadastrado por Edvaldo Sales

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, disse não ter detalhes sobre à medida que pode gerar o fim do rotativo do cartão de crédito. A declaração foi dada nesta sexta-feira (11), durante um fórum organizado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap).

De acordo com o jornal, Campos Neto revelou ainda ter tomado "puxão de orelha" após ter antecipado o tema durante uma fala a senadores, na última quinta-feira (10). No entanto, ele voltou a falar da alta inadimplência do rotativo, o que tornaria o produto inviável. O presidente disse que, se nada for feito, há risco de "colapso" na indústria de cartões de crédito.

Campos Neto disse que "o rotativo começou a ter uma inadimplência alta, que fechou maio em 54%". "Se você tem um produto com inadimplência de 54%, você tem um problema no produto, porque não conheço nenhum outro país com uma inadimplência tão", disse

"Geralmente, quem toma a decisão de ter um cartão de crédito não é quem está, digamos assim, administrando o risco do crédito. Temos aí uma assimetria neste sentido".

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