Política

Mirando energia limpa, BNDES financia projeto eólico da WEG

Proposta do BNDES é criação de um novo gerador, menos poluente e mais potente  |  Ilustrativa / Pixabay

Publicado em 11/05/2023, às 08h06   Ilustrativa / Pixabay   Julio Wiziack/FOLHAPRESS

Seguindo uma diretriz apontada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo após vencer a eleição, quando prometeu mais investimentos em energia limpa, o BNDES anuncia nesta quinta-feira (10) uma parceria com a WEG para financiar R$ 59 milhões no desenvolvimento de um aerogerador que vai produzir energia mais eficiente em parques eólicos.

Segundo o banco de desenvolvimento, o equipamento de alta potência será a maior operação no mercado nacional e vai possibilitar uma redução de investimentos na instalação de novos parques e na emissão de carbono.

A fabricação do aparelho está prevista para o final do ano que vem. Os recursos com o financiamento sairão do Finem (Fundo Clima) e serão usados ​​no desenvolvimento, fabricação, transporte e instalação do gerador, além da compra de componentes para a produção de um protótipo para testes de campo e certificação.

De acordo com o BNDES, o equipamento utilizará uma tecnologia que permitirá a otimização no peso dos componentes e maior confiabilidade operacional. O sistema também será adaptável a diferentes redes de energia, permitindo a exportação para outros países.

A potência será de 7,0 MW (megawatts) e o diâmetro do rotor das pás será de 172 metros —atualmente, a WEG produz modelos de 4,2 MW e 147 metros de rotor.

"O BNDES é um dos maiores financiadores de energia limpa do mundo e teve papel estruturante para viabilizar uma matriz de energia eólica no Brasil, não apenas por meio do apoio a projetos de parques eólicos mas também do financiamento à produção de equipamentos para esses parques. Esta nova operação busca inovar por meio da produção de aerogeradores mais eficientes, o que vai ao encontro das novas diretrizes estratégicas do Banco de ter uma economia mais próspera, verde, digital e inclusiva", disse José Luis Gordon, diretor de desenvolvimento produtivo do BNDES .

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