Política
Publicado em 09/01/2024, às 15h43 Agência Brasil Luana Neiva
Após a retirada de assinaturas de sete vereadores que subscreveram o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que tem como um dos alvos o padre Júlio Lancellotti, a Câmara Municipal de São Paulo informou que a remoção não tem efeito prático, nem impede o avanço da proposta na Casa. A informação é da Folha de S. Paulo.
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"Só o autor pode pedir a retirada da CPI. A retirada de assinaturas de vereadores, portanto, é algo simbólico e não impede o próximo passo que é analisar a questão em colégio de líderes. Se houver consenso no colégio, o assunto vai ao plenário. Lá são necessárias duas votações: a primeira para aprovar a criação de uma nova CPI na Câmara Municipal de São Paulo e a segunda para criar e instalar a CPI das ONGs. Ambas necessitam de 28 votos", afirma a Câmara, em nota.
Os vereadores Milton Ferreira (Podemos), Beto do Social (PSDB), Sidney Cruz (Solidariedade), Nunes Peixeiro (MDB), Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB) e Sandra Tadeu (União Brasil) confirmaram que pediriam a retirada de seus nomes dos pedidos de CPI.
Já os vereadores Thammy, Xexéu e outros disseram ter sido enganados pelo autor da CPI, Rubinho Nunes (União Brasil), pois o pedido não menciona o pároco, mas somente ONGs que atuam na região central da cidade.
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