Política
Publicado em 14/09/2022, às 14h56 - Atualizado às 14h57 Leitor BNews Eduardo Dias e Henrique Brinco
Seis dias após ocuparem a sede da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), os agentes municipais de saúde e de combate às endemias iniciaram um acampamento em frente ao Palácio Tomé de Souza, sede oficial da Prefeitura de Salvador.
Aos gritos de "agentes na rua, prefeito a culpa é sua", os servidores montaram barracas e toldos em frente a sede da prefeitura e, sob outro gritos de ordem, levantam cartazes de cobranças à gestão.
VÍDEO: Servidores de Salvador decidem acampar na frente da Prefeitura pic.twitter.com/QktWpQojzI
— BNews (@bnews_oficial) September 14, 2022
Os servidores cobram da gestão municpal o pagamento do valor integral do piso salarial de todos os 3.437 agentes, conforme determina a Emenda Constitucional 120/22, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
O projeto de lei municipal aprovado pela Câmara de Vereadores, que discorre sobre o pagamento integral dos profissionais, foi vetado parcialmente pelo prefeito Bruno Reis e, em seguida, derrubado pela CMS em sessão acalorada no último mês.
O assunto, inclusive, tornou-se uma crise política entre a Câmara e a Prefeitura, gerando troca de farpas e acusações entre o prefeito Bruno Reis e o presidente da Casa, Geraldo Júnior, além dos vereadores governistas, Kiki bispo, Paulo Magalhães e Duda Sanches.
A prefeitura alega que está oferecendo um reajuste salarial no valor de 74% de aumento à categoria, com a remuneração passando a ser de R$ 3.393, o que é contestado pelos agentes.
A categoria, no entanto, alega que as propostas feitas pela gestão retira cerca de 82.5% das gratificações do Plano Cargos Carreira e Vencimento dos trabalhadores. O sindicato dos agentes, inclusive, rejeitou as duas últimas propostas feitas pela prefeitura.
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