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Atacadistas apontam nova queda de preço das hortaliças, diz Conab

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Hortaliças como batata, cenoura, tomate e alface tiveram nova queda de preços  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 17/08/2022, às 17h34   Redação BNews


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Uma análise feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra que hortaliças como batata, cenoura, tomate e alface tiveram nova queda de preços em diversos mercados atacadistas do país no mês de julho. As informações constam no 8º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado na última terça-feira (16).

O documento mostra que apenas a cebola apresentou leve viés de alta no cômputo geral, devido à qualidade do produto nos mercados e a menor oferta a partir do Nordeste. No caso da batata, os preços começaram a cair a partir de maio, depois de um período de alta no início do ano.

Segundo reportagem do Canal Rural, com a safra da seca ainda no mercado e a entrada da safra de inverno, a disponibilidade do produto permaneceu elevada, além da modificação no perfil da oferta, com a participação do Centro-Oeste e Sudeste como principais abastecedores.

Tanto a cenoura como o tomate já apontavam a preços mais baixos desde a última atualização do Boletim Prohort.

Nesta edição, o preço médio da cenoura, ponderado entre as Ceasas na comparação com junho, teve queda de 12,75%, justificada pela grande oferta desta hortaliça, pois os demais estados produtores aumentaram seus envios aos mercados, juntando-se à oferta mineira. Já o tomate teve a queda nas cotações iniciada em julho após o pico de preços registrado em abril deste ano.

Ainda de acordo com o site, no caso da alface, a oferta diminuiu principalmente nos mercados da região Centro-Oeste, mas foi compensada pela pouca procura, que normalmente reduz no período das férias escolares. Ainda assim, já há expectativa de preços mais altos em agosto nas Ceasas do Nordeste, devido às chuvas naquela região.

Entre as frutas analisadas, a banana, maçã, mamão e melancia tiveram um comportamento de alta nos preços. Diferente da laranja, que ficou praticamente estável na maioria dos mercados.

O boletim mostra que o aumento da banana ocorreu em virtude da menor produção, tanto da variedade nanica quanto a prata, com tendência não uniforme de comercialização no atacado a depender do período no mês, da situação de demanda local e da proximidade com os centros produtores. As exportações caíram (produção menor e concorrência com outros países).

O mamão apresentou elevação das cotações e queda na quantidade comercializada, movimento semelhante ao mês anterior, porém com menor tendência de alta nas últimas semanas devido ao aumento das temperaturas.

A queda na comercialização da melancia gerou aumento das cotações, mas também favoreceu a rentabilidade para os produtores. A colheita começou a se expandir no fim do mês no Tocantins e o plantio já começou no sul baiano. Mesmo com o período de intervalo nas exportações, os números seguem positivos no ano.

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