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Biotecnologia pode ser aliada dos produtores contra impactos climáticos; entenda

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Agricultores devem buscar alternativas para proteger lavouras dos impactos climáticos, diz especialista  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 19/12/2023, às 10h00


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Até novembro deste ano, a temperatura média da superfície global ficou 1,4°C acima da média histórica. Com este índice, 2023 já é considerado o mais quente em 174 anos de medições meteorológicas e no Brasil não tem sido diferente. Esses são dados da publicação do Estado Global do Clima 2023, divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

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Outro dado alarmante é que o fenômeno climático El Niño deve durar pelo menos até abril de 2024, disse a (OMM), elevando as temperaturas do ano que já está a caminho de ser o mais quente já registrado. Diante dessas previsões, a classe produtora precisa redobrar a atenção e cuidados, afinal calor extremo em algumas regiões ou excesso de chuvas em outras, certamente vai acarretar grandes impactos nas próximas safras.

Não há como medir forças com a natureza, entretanto, existem alternativas para que os produtores, pelo menos, consigam reduzir os impactos desse cenário. “A biotecnologia vai ajudar a atenuar o efeito dos fatores abióticos, seja por fortes ondas calor causando estresse hídrico, ou por excesso de chuvas. A falta de água influencia no desenvolvimento vegetativo e o excesso de chuvas podem acarretar o aumento de doenças fúngicas do solo, mas ambas as situações podem ter seus efeitos minimizados através da utilização de fungos e bactérias benéficos”, diz o engenheiro agrônomo, Danilo Cunha Tornisiello, coordenador de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Superbac.

Ainda segundo o especialista, as bactérias tolerantes à seca colonizam o sistema radicular das plantas sob estresse abiótico, produzindo exopolissacarídeos, substâncias que hidratam as raízes. Com o sistema radicular mais hidratado, o conteúdo relativo de água das plantas aumenta e elas conseguem lidar melhor com condições de estresse hídrico.

Já em caso de excesso de chuva e surgimento de doenças fúngicas do solo, as bactérias e fungos produzem antibióticos e enzimas capazes de combater os patógenos e controlar as doenças.

Além disso, as bactérias produzem ácido salicílico e ácido jasmônico que podem induzir a resistência sistêmica da planta, outro mecanismo indireto dos bacillus para a planta resistir a patógenos. Como forma de manejo preventivo, para ajudar as plantas a terem maior resistência a situações de estresse, o engenheiro agrônomo recomenda manejar o solo para uma construção de perfil físico, químico e biológico.

Uma alternativa é a rotação de culturas, com a utilização com diferentes tipos de plantas de cobertura (além dos cultivos clássicos), plantio direto para construção de palhada, adoção de bioinsumos, entre outras práticas, que quando unidas, podem favorecer a vida do solo, tornando-o mais propício para organismos benéficos. “Um solo fértil quimicamente, biologicamente e fisicamente, possibilitará um maior crescimento e desenvolvimento de raízes e assim a planta conseguirá melhor explorar o ambiente e resistir mais a fatores abióticos como a seca”, diz.

Ferramentas disponíveis

Para auxiliar os produtores, o condicionador biológico de solo Smartgran pode ser um grande aliado na melhoria do solo. A solução consegue aumentar a atividade das bioenzimas enzimas Arilsulfatase, Fosfatase Ácida e Betaglicosidase, envolvidas no ciclo do carbono e enxofre.

 “O Smartgran, ainda traz como diferencial a maior eficiência na absorção de nutrientes, que resultam em crescimento de produtividade das culturas e estabilidade do sistema produtivo”, destaca o profissional.

A biosolução, além de maximizar a absorção dos nutrientes pelas plantas, contribui para a regeneração do solo por promover o aumento da atividade biológica. "Outro ponto importante é que a utilização de menos produtos e processos químicos favorece o meio ambiente, tornando-se uma alternativa produtiva e sustentável", finaliza Tornisiello.

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