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BNews Agro: Robô brasileiro que promete acabar com pragas deve ser lançado na Agrishow; veja como funciona

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Agrishow acontece entre 1º e 5 de maio, em Ribeirão Preto (SP)  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Cristiano Requena

Publicado em 27/04/2023, às 16h52   Cadastrado por Rafael Abbehusen


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Um robô brasileiro promete monitorar lavrouras de forma integral, ajudando a exterminar pragas antes que se proliferem. O "Solix Hunter" é de hábito noturno e trabalha através de ondas de luz, ajudando no manejo integrado de pragas (MIP).

A inteligência artificial será lançada durante a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), na próxima semana. Maior feira de tecnologia agropecuária da América Latina, a Agrishow acontece entre 1º e 5 de maio.

O robô é autônomo e agrega placas solares para gerarem a energia necessária à caça noturna. Além disso, ele consegue percorrer 200 hectares através de comprimentos de ondas de luz específicos.

O diretor de operação da América do Sul da Solinftec, Emerson Crepaldi, concedeu entrevista à Globo Rural e explicou melhor o funcionamento da novidade.

"Esse robô vai à caça à noite, momento em que a praga tem um comportamento de entrada, isto é, quando ela pode se proliferar. A caçada é feita de maneira mais natural, por frequências de luz, que atrai o inseto por eletrochoque", contou.

Apesar de ser brasileiro, o Solix Hunter foi desenvolvido e  patenteado por especialistas cubanos da empresa, que é líder global em inteligência artificial. Segundo a companhia, além de mitigar riscos que afetam a produção de grãos no país, a tecnologia ajuda a impulsionar a sustentabilidade, porque não utiliza agroquímicos e não ameaça polinizadores.

O lançamento vem para integrar um portfólio de inteligência artificial, o Solix AG Robotics. Em 2022, a empresa lançou, também na Agrishow, uma solução robótica que "escaneava" a lavoura, mapeando todos os problemas que afetariam o cultivo.

"Com esse big data, começamos a entender o comportamento de pragas e, além do robô que faz a varredura do que acontece na lavoura por meio do cruzamento de dados, nasce o Hunter para caçar a praga e resultar em um diagnóstico antecipado com o objetivo de entrar antes da praga se proliferar", destacou Crepaldi.

O robô fica hospedado em um hardware, que custa, em média, o preço de um carro popular. A empresa fica responsável pela implementação, treinamento de uso e personalização da tecnologia para cada lavoura. O agro robô deve estar no mercado a partir de maio.

Sobre o retorno financeiro, Crepaldi explicou que, no caso de grãos e fibras, a integração entre máquinas, análise de clima, visão agronômica e inteligência artificial dão um retorno médio para o produtor entre R$ 250 a R$ 290 por hectare ao ano, sem a plataforma robótica, assegurando que o investimento no combo tecnológico ocorra no mesmo ano safra de implantação.

Já para lavouras de citros e café, chega a R$ 1 mil por hectare. Enquanto na cana-de-açúcar, o retorno se dá na primeira safra após a implantação.

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