BNews Agro
Garantir a sanidade do rebanho é uma das principais preocupações dos pecuaristas, impactando diretamente na produtividade, na segurança alimentar e na sustentabilidade econômica do setor. Um calendário vacinal bem estruturado, com reforços adequados, é essencial para manter os animais protegidos contra doenças infecciosas e preservar o desempenho da produção pecuária.
Em 2023, o rebanho bovino brasileiro cresceu 1,6%, alcançando um recorde de 238,6 milhões de animais, segundo a pesquisa Produção da Pecuária Municipal, divulgada em setembro de 2024 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o segundo maior efetivo bovino do mundo, o Brasil tem mais cabeças de gado do que habitantes (211,7 milhões), refletindo a importância do setor para a economia do país. Esse crescimento, no entanto, exige uma maior responsabilidade sanitária para evitar a propagação de doenças como febre aftosa, brucelose e clostridioses (tétano, carbúnculo, entre outras).
Em 2024, o Brasil avançou no Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA) e se tornou livre da doença sem vacinação, uma conquista histórica que abre portas para exportação a mercados mais exigentes, como Japão e Coreia do Sul. Nos próximos meses, o país aguarda a decisão da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) sobre o reconhecimento oficial desse novo status sanitário.
"Mesmo com a erradicação da febre aftosa, os pecuaristas precisam continuar atentos ao calendário vacinal, garantindo que os animais recebam proteção em tempo apropriado também para outras doenças, como brucelose, leptospirose e clostridioses. O compromisso com o cronograma de administração de vacinas e a observação constante de práticas recomendadas contribui para o bem-estar animal e a sustentabilidade econômica do negócio", explica Guilherme Caldeira, diretor de Categorias da Axia Agro, maior distribuidora e revendedora de insumos agropecuários do Brasil.
A manutenção da saúde do rebanho por meio de um calendário vacinal bem-organizado é fundamental para prevenir surtos que possam se propagar rapidamente, aumentar a longevidade e a produtividade do rebanho, minimizar as perdas econômicas e garantir a segurança alimentar. A imunização recomendada para os bovinos inclui vacinas contra brucelose (B-19 e RB-51), vacinas polivalentes (clostridioses), vacina contra leptospirose e vacinas contra doenças respiratórias.
“A falta de vacinação pode gerar impactos significativos, como perda de peso do animal, redução de desempenho, aumento de gastos com tratamento e cuidados de saúde de emergência e, em casos extremos, pode resultar na morte dos animais”, reforça Caldeira.
Implementação do calendário vacinal nas fazendas
O especialista traz algumas dicas importantes para o manejo eficiente da vacinação. “Primeiramente, é necessário consultar um veterinário para avaliar as necessidades específicas do seu rebanho, condições locais e potenciais ameaças. O cronograma deve ser elaborado com base na idade dos animais e nas temporadas endêmicas específicas. Além disso, é muito importante manter uma documentação rigorosa das vacinas administradas para cada animal, identificando o lote, data e validade das vacinas”, explica.
Outro ponto levantado é a relevância da capacitação da equipe e avaliação constante da necessidade de ajustes para lidar com novos avanços em imunização e conformidades regulatórias. O uso da tecnologia também é bem-vindo. Aplicativos e softwares de gerenciamento de rebanho podem auxiliar na programação e monitoramento das taxas de vacinação.
“Os reforços vacinais também devem ser observados. A frequência pode variar, conforme a vacina e as recomendações locais. A maioria das vacinas exige reforços anuais, mas algumas, como a clostridiose em animais primos-vacinados, necessitam de reforço após 30 dias. Para brucelose, devemos ter uma atenção especial para a vacinação de fêmeas jovens, que é realizada uma única vez”, complementa Caldeira.
Com um portfólio abrangente, a Axia Agro, maior distribuidora e revendedora de insumos agropecuários do Brasil, oferece uma gama de produtos veterinários voltados à saúde e ao bem-estar animal. Suas soluções, incluindo endectocidas e vacinas, estão disponíveis nas lojas da Casa da Lavoura nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso, e nas unidades da Agroline, com presença física em Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará, além da venda on-line.
A adoção de um calendário vacinal estruturado, aliada ao uso de tecnologias e boas práticas sanitárias, é decisiva para garantir a sanidade dos rebanhos e manter a competitividade do Brasil no mercado global de carne bovina.
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