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Divulgação/AbapaPublicado em 29/12/2021, às 11h39 Redação BNews
Agricultores de algodão do oeste da Bahia, região que concentra quase toda produção do produto no estado, estão otimistas com o plantio. O motivo é o clima que está colaborando com o trabalho na lavoura. Apesar de causar estragos, as chuvas dos últimos dias deixaram o solo úmido, em ótimas condições para receber as sementes.
Por causa disso, as lavouras cultivadas em 266 mil hectares no ano passado, devem crescer em 9%, são quase 290 mil hectares a mais.
Para o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luís Carlos Bergamasch, o fato de a maior parte da safra já estar comercializada incentiva o produtor.
"A safra 21/22 nas nossas estimativas já foram comercializadas em torno de 65% a 70% da safra. O produtor aproveitou essa elevação dos preços e certamente devem ter feito bons negócios", afirmou Luís Carlos em entrevista ao programa Globo Rural.
Por outro lado, as fortes chuvas que atingiram o sul da Bahia no fim de semana já causam prejuízos ao agronegócio da região. Em Ilhéus, conhecida pela produção de cacau, a sede da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), do Ministério da Agricultura (Mapa), está isolada.
Situação parecida vive Itajuípe, onde a atividade cacaueira também é forte. A zona rural da cidade foi fortemente afetada pelo temporal. Em entrevista à CNN Brasil, o prefeito Marcone Amaral (PSD) destacou que o prejuízo dos produtores rurais é “incalculável”.
Itajuípe conta com mais de 800 famílias desabrigadas e uma crise no abastecimento de água potável.
Já em Gandu, estima-se uma perda de mais de 6 mil sacas de 50 Kg de cacau que estavam estocadas, somando um prejuízo financeiro aproximado de R$ 5 milhões. As informações são do site Agrotempo.
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