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Covid-19: Cachorros são treinados para farejar a doença nos EUA

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Estudo diz que cães conseguem farejar a Covid-19 através de biomarcadores liberados por pacientes infectados  |   Bnews - Divulgação Foto Ilustrativa/Pixabay

Publicado em 14/02/2022, às 18h41   Redação BNews


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Com um dos melhores detectores de cheiros do mundo animal, os cães passaram a ser treinados para farejar a Covid-19 nos Estados Unidos da América (EUA). A ação aconteceu após um estudo da Universidade Internacional da Flórida afirmar que os cachorros conseguem identificar a doença através do faro.

Vale ressaltar que os cachorros têm até 300 milhões de receptores olfativos, por isso são treinados para detectar diversas coisas através do faro, como drogas ilegais e até pessoas desaparecidas. O nariz humano, por exemplo, tem apenas 6 milhões desses receptores, para se ter uma ideia.

A pesquisa deu conta que os cachorros conseguem reconhecem os odores de substâncias chamadas “compostos orgânicos voláteis”, produzidos por organismos vivos, materiais naturais ou sintéticos, que estão associados aos alvos de busca. Nos seres humanos, esses compostos são produzidos pela atividade metabólica do corpo e eliminados no ar por meio do sangue, urina, fezes, pele ou respiração, segundo o estudo. Com isso, os cães conseguem farejar esses “biomarcadores” e detectar pacientes com algumas doenças ou condições médicas crônicas, como câncer e diabetes, através do hálito exalado pela pessoa.

“Acreditamos que os cães são uma grande promessa como um método de triagem rápida que, usado com outras medidas, como testes rápidos podem ajudar a impedir a propagação da Covid-19 e até acabar com a pandemia”, disseram os pesquisadores da universidade norte-americana. E continuaram: “Alguns dos cães treinados durante nossa pesquisa já provaram suas habilidades em aeroportos e eventos públicos”.

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Sabendo que o cão pode ser treinado para farejar a doença, os pesquisadores esperam identificar quais são os compostos orgânicos voláteis que fazem paste desse processo de detecção.

“Identificando quais biomarcadores estão ligados à doença, ajudará no desenvolvimento de materiais e auxílios de treinamento para ensinar outros cães a detectá-la”, explicam os cientistas.

“Também podem contribuir para o desenvolvimento de sensores da Covid-19 que podem ser usados em dispositivos de detecção de odor e se juntarem a testes rápidos e cães farejadores como One Betta, Hubble, Mac e Cobra. Em conjunto, podem ajudar a controlar a pandemia”, finalizam.

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