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Publicado em 09/08/2022, às 06h00 Redação BNews
Um novo estudo publicado no site Plos One sugere que há uma ligação entre a sociabilidade dos gatos com humanos e os microbiomas intestinais dos felinos domésticos. Além disso, os hormônios também podem explicar a razão de alguns bichanos se darem melhor com seus colegas do que outros.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores dividiram 15 gatos de abrigo em grupos, colocando cinco felinos aleatórios em três salas de 4 por 7 metros durante duas semanas. Nesse período, eles usaram câmeras de vídeo para observar o comportamento dos gatos e coletaram urina e fezes para medir hormônios e espécies microbianas presentes.
Durante a pesquisa, os cientistas focaram na avaliação dos níveis de cortisol, testosterona (ambos ligados a comportamentos agressivos) e ocitocina. Com isso, os estudiosos descobriram que gatos com concentrações mais altas de cortisol e testosterona exibiam menos comportamentos sociais, enquanto os com quantidades mais baixas de cortisol e testosterona eram mais sociais.
O estudo concluiu ainda que gatos com microbiomas semelhantes também tiveram contato mais frequente entre si, e gatos com níveis mais altos de testosterona eram mais propensos a tentar fugir.
Ademais, os pesquisadores se surpreenderam com a inesperada ação da ocitocina. Conhecida como “hormônio do amor”, ela é liberada em situações de prazer e afeto. No caso dos felinos, aqueles com alta ocitocina eram os que formavam menos relações com os demais.
Por fim, os pesquisadores chegaram à conclusão de que essas descobertas mostram que os hormônios podem ter diferentes influências entre as espécies, e que os gatos podem demonstrar afeto de jeitos diferentes de outros animais.
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