Homem é condenado por matar cachorro a facadas e queimar corpo; entenda caso

Um homem de 30 anos, com iniciais R.L.S., foi condenado a três anos e quatro meses de reclusão por ter matado um cachorro e ateado fogo ao corpo do animal, em Paranaiguara, no sudoeste de Goiás, no dia 27 de setembro de 2021. Segundo a investigação, um adolescente de 14 anos o ajudou a praticar o crime, porém, a Justiça entendeu que ele foi corrompido pelo condenado.

A investigação ainda diz que o homem estava bêbado no momento da ação. O denunciado havia sido preso, mas foi solto e, de acordo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), vai responder em liberdade. Segundo o G1, em depoimento, ele disse que “os fatos não são verdadeiros”.

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A decisão foi tomada na última sexta-feira (18) pelo juiz Eduardo Peruffo e Silva, da Comarca de Paranaiguara. “A autoria, de igual modo, é certa e recai sobre a pessoa do denunciado, posto que os elementos de cognição carreados aos autos, durante persecução penal, corroboram os fatos descritos na denúncia”, entendeu o juiz.

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O crime

A ação aconteceu no mesmo dia em que o homem foi preso, no Setor Mateirinha 1. Os policiais foram acionados pela vizinhança, por volta das 4h da madrugada, alegando que duas pessoas machucaram um cachorro de rua.

Ao chegar ao local, agentes da polícia encontraram um cachorro morto e com partes do corpo queimadas. Em juízo, um policial civil contou que verificou que o cão sofreu de seis a oito facadas e que atearam fogo nele.

Ao policial, uma vizinha contou que viu o momento da ação. O condenado, que reparou que ela estava observando, teria perguntado o que ela estava fazendo na rua olhando. Nesse momento, a mulher disse que entrou em casa. Horas depois, ela diz ter encontrado o portão de sua residência com um riscado de faca.

Também em depoimento, o adolescente contou que foi até a casa do condenado e lá começou a beber. Quando ficaram bêbados, eles teriam avistado o animal na esquina. Como estava com um canivete no bolso, o adolescente relatou que eles “inventaram de furar o cachorro”. Em seguida, ele conta que o acusado jogou dois litros de álcool no cão e botou fogo com um isqueiro.

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