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Influencers pagam altos valores em procedimento para eternizar seus pets; entenda

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O procedimento, que levanta questões de ética, é ofertado por uma empresa sediada no Texas  |   Bnews - Divulgação Input/ Anastasia Ludwig/ Reprodução

Publicado em 20/04/2022, às 09h20   Redação


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Influencers encontraram uma forma polêmica de estar com os seus pets por mais tempo: a clonagem de animais. O procedimento, que levanta questões de ética, é ofertado por uma empresa sediada no Texas, nos Estados Unidos, que clona gatos, cães e cavalos. Já foram mais de mil animais clonados desde 2015.

A expectativa é que o número aumente com a participação de influencers. “Há um punhado de nossos clientes que têm presença na mídia social”, disse o gerente de atendimento ao cliente da empresa, Melain Rodriguez, ao Today.

A clonagem custa caro. Segundo a publicação, para clonar gatos, o valor é de US$ 35 mil (cerca de R$ 163 mil). Já para cães, terão que ser desembolsados US$ 50 mil (R$ 233 mil), e, para cavalos, US$ 85 mil (R$ 396 mil). A empresa cobra também algumas centenas de dólares por ano para armazenar as células.

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A influencer Courtney Udvar-Hazy está disposta a fazer o investimento. A tutora de Phoenix, um cão-lobo geneticamente igual a Willow, o falecido pet que morreu após ser atropelado por um carro há quatro anos.

Após o acidente, o veterinário de Willow colheu uma amostra de pele para realizar um processo semelhante à fertilização in vitro, que envolve o cultivo de um embrião clonado no útero de uma cadela. Nove meses depois do processo, nasceram seis clones.

“Willow era insanamente especial. Ela era minha "soul dog". Eu queria que sua linhagem e seu legado continuassem”, disse Courtney.

Apesar de não serem o mesmo animal, Phoenix e Willow compartilham os mesmos genes, o que os torna gêmeos idênticos. Courtney ainda mantém a conta de Willow ativa no Instagram, e quem entra por lá desavisado pode achar que o cão ainda está vivo. Mas, na verdade, trata-se de seu clone.

“Entrei com expectativa zero. Eu sabia que [a clonagem] seria semelhante a gêmeos idênticos em humanos. Animal completamente diferente, alma completamente diferente, personalidade completamente diferente, mas geneticamente idêntico", disse a tutora.

Kelly Anderson também concorda que vale o preço. Ela fez o clone do seu gato, Chai, depois que o animal morreu inesperadamente bem jovem. Todo o processo durou cerca de quatro anos. “Alguém pode encontrar muito valor na compra de um carro. Encontrei muito valor em carregar um pedaço do meu gato”, resumiu Kelly.

A American Society for the Prevention of Cruelty to Animals (ASPCA), por exemplo, citou “importantes preocupações com o bem-estar dos bichos”, e muitos apoiadores de resgate de animais são contra o procedimento.

E você? Teria coragem de eternizar seu pet dessa forma?

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