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Marrocos chega à semifinal da Copa contando com "benção" de gatos; entenda

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Com relação amistosa com gatos, Marrocos chega à semifinal da Copa do Mundo  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram @viajarmarrocos
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

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Publicado em 11/12/2022, às 10h37


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Se para muitos foi uma zebra o Marrocos ter derrotado grandes seleções e ter chegado à semifinal da Copa do Mundo, para outros isso é resultado de muito treino e uma benção bastante especial: dos gatos.

Isso porque esses animais no país africano já fazem parte do cotidiano marroquino e são bem vistos e cuidados no país. Os felinos são um fenômeno e, se esses pets "pensam" em dominar o mundo, eles já começaram por essa região.

Não é difícil encontrar relatos de pessoas que visitaram Marrocos e ficaram impressionadas com a quantidade de gatos que haviam nas ruas. Em todas elas. Em cada cidade. No Twitter, uma conta fez uma longa publicação mostrando os diversos gatos em vários pontos do país. 

Em seu blog, Marina Cordeiro Silva, contou sobre sua viagem ao país e o que observou do tratamento que esses animais recebem.

"Gordos, magricelos, pretos, amarelos, filhotes, adultos, bonitos e feios… Eles [os gatos] estão por toda a parte! Tantos, mas tantos, que existem cartões postais de Marrocos com gatos! hahahah E eu diria até que é impossível você sair de casa e voltar sem ver pelo menos um deles", escreveu no blog 'Máh-rroquina!'.

Uma parte da superpopulação dos gatos está relacionada a religião. Isso porque os marroquinos seguem o Alcorão, mas também suas interpretações: as Sunas e os Hadiths, que falam sobre a adoração felina do profeta Muhammad. Ele teria tido um gato chamado Muezza, a quem teria defendido com "unhas e dentes".

Além disso, a história também conta que uma mulher foi para o inferno por deixar seu gato trancado e passando fome em casa. As pessoas, bastante fervorosas em suas crenças, passaram se simpatizar pelos felinos, que são encontrados aos montes no país e vivem livres e felizes pela região.

Há, porém, um incoveniente que chamou atenção de Marina. Ela explicou que como têm muitos gatos pelas ruas, eles se reproduzem de forma descontrolada e nem todos conseguem ser alimentados como deveriam.

Os cães, por sua vez, não são vistos com bons olhos em Marrocos, assim como também não são bem-quistos no Catar, país que sedia a Copa do Mundo. Isso porque alguns hadiths afirmaram que esses animais são impuros. Logo, é difícil encontrar cães no país.

Apesar de parecer que a população marroquina convive bem com os gatos espalhados no país, o mesmo parece não acontecer com os cataris. Isso porque alguns protetores de animais denunciaram um suposto caso de desaparecimento em massa desses pets dois meses antes de começar a Copa.

No Catar, em 2016, um artigo publicado pela Universidade Hamad Bin Khalifa constatou que o país possuía uma população de 2 a 3 milhões de gatos. Isso seria equivalente a cada pessoa do país ter um gato em casa.

Além disso, a seleção brasileira também foi envolvida em uma polêmica relacionada com gatos. Um assessor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tratou o pet de forma questionável e acabou sendo alvo de duras críticas.

Não há confirmação de que os felinos trouxeram sorte para o Marrocos, que se tornou o primeiro país africano a disputar uma semifinal no Mundial, mas tem gente acreditando fielmente nisso. Além do mais, após o episódio do assessor da CBF com um gatinho, a seleção brasileira foi eliminada da Copa e o Catar nem sequer passou da fase de grupos.

Para quem jura que esses bichinhos trazem azar, parece mesmo que eles levam sorte. E, aí, você concorda com essa superstição?

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