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Ração para pets deve ficar mais cara no segundo semestre; saiba motivo

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O setor de "alimentos para pets" cresceu 22,90% no último ano e ficou acima do índice geral de “alimentos e bebidas” para seres humanos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 19/04/2022, às 07h51 - Atualizado às 08h17   Redação


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Os tutores de animais de estimação vão precisar preparar o bolso no início do segundo semestre. A previsão é que o valor do saco de ração fique mais caro devido ao aumento dos preços das principais matérias primas utilizadas na fabricação, como soja, milho e trigo.

"A gente faz o possível para reduzir custos, mas tudo está aumentando, desde a embalagem até a matéria-prima. As empresas não têm o que fazer, a não ser subir os valores aos poucos", disse Nelo Marraccini, presidente do conselho consultivo Instituto Pet Brasil (IPB), entidade ligada ao setor varejista.

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De acordo com informações do portal G1, o custo dos insumos tem aumentado desde o ano passado, entre eles, as proteínas de carne, peixe e frango, milho, trigo, soja, arroz e óleo. "Com o aumento de preços, o brasileiro que compra ração super premium tenta manter a qualidade por um tempo, mas quando não consegue, troca por uma ração mais barata. Quem tem um ou dois animais de estimação em casa, lida melhor com a inflação, o problema é quem tem mais, como ONGs", exemplificou.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), José Edson Galvão de França, a alta dos preços dos insumos é uma consequência da Guerra na Ucrânia. Já que a Ucrânia é a 3ª maior produtora mundial de milho e a Rússia se destaca por ser exportadora de fertilizante para o Brasil. "Em 2021, tivemos um aumento médio de 70% nos insumos e o setor repassou 27,3% da alta aos clientes. Apesar dos manejos, crescemos 32% em 2021. Para este ano, a previsão é 15% de expansão", calculou França.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a categoria de “alimentos pet” cresceu 0,42% em março desse ano. No acumulado do ano, a variação foi ascendente em 22,90%, quase o dobro do índice geral de “alimentos e bebidas” para seres humanos, que avançou 11,62% no mesmo período.

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