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Pit bull é um risco para crianças? Especialista aponta cuidados durante criação

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Especialista comentou preconceitos sobre pit bulls criados ao lado de crianças  |   Bnews - Divulgação Cole Kitchen por Pexels
Natane Ramos

por Natane Ramos

Publicado em 28/07/2023, às 06h00


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Muitas famílias desejam criar seus filhos com um amiguinho de quatro patas. Uma das perguntas que rodeiam a mente dos pais quando pensam em trazer um pet para a família, é: Qual raça mais adequada?. O que leva alguns a descartarem os pit bulls como uma opção, devido a fama injusta da agressividade dos pets.


Analisando a raça de uma nova perspectiva, o adestrador Genildo Justiniano dos Santos trouxe prós e contras de criar o animal com crianças, durante uma entrevista ao BNews.


“É necessário ser feita uma avaliação a respeito do comportamento dos antecessores do cão para que seja verificado se há indícios de agressividade em algum deles. É indispensável o adestramento do cão ainda antes de ser apresentado à família, tal como as crianças residentes também precisam ser instruídas para lidar com o cão”, explicou o profissional.

Apesar do cuidado durante o adestramento, muitas pessoas ainda pensam que os pit bulls não são uma boa combinação com crianças. Genildo, entretanto, explicou que os animais gostam, sim, de crianças.


“Os pit bulls eram cães que tinham menos problemas com crianças, pois um pit bull tem por qualidade aguentar certas dores, portanto consegue ser mais tolerante. Geralmente, em interações de um pit bull com uma criança, sempre há um contato que mesmo sem querer acaba agredindo, seja num pisar na pata ao puxar a cauda. Acontecendo isso com um cão de uma outra raça onde não é de costume tolerar bem a dor, este tende a desencadear uma reação à dor, podendo assim desferir mordidas contra a criança, mesmo que de modo inconsciente por razão da dor”, informou o adestrador.


Genildo também trouxe prós e contras da interação de crianças com pit bulls, para mostrar como os cachorros da raça podem mudar um lar.


“Um ambiente mais alegre e interativo entre os familiares e pessoas próximas à família do cão.Um estilo de vida mais saudável sob um ponto de vista físico e emocional; tendo passeios matinais e uma maior interação com a natureza e a outros cães”, detalhou o especialista falando do lado positivo de ter o pet na família.


Comentando sobre os contras, o adestrador destacou:  “A partir do momento que se adota um cão para a família, é necessário que haja atenção e total suporte, sabendo que ele passará a ser 100% dependente do seu dono. Levando em conta que o dono terá inúmeros gastos com os cuidados e alimentação do cão. Mas, no final das contas, tudo valerá a pena pois terá consigo um grande companheiro”, concluiu Genildo.

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