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Tutora comprova com DNA identidade de cachorro sequestrado; suspeita foge com cão

Imagem Tutora comprova com DNA identidade de cachorro sequestrado; suspeita foge com cão
DNA comprova que cão sequestrado tinha dona, mas suspeita não aceita resultado de exame  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/01/2022, às 16h02   Redação BNews


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A técnica de enfermagem, Catiene Aloa da Silva Oliveira, tutora de uma cachorrinha chamada Chewie, da raça shih-tzu, conseguiu comprovar, através de exame de DNA, que era sua a cachorrinha que estava na casa de outra mulher. Chewie fugiu em 2018 e foi encontrada após denúncia na rede social.

A tutora relembrou o dia que a pet sumiu e contou ao site Anda o desespero de passar tanto tempo sem saber nada sobre Chewie. “Eu estava atrasada, acredito que deixei o portão meio que aberto e ela escapou para ir atrás de mim. Mas eu saí muito rápido e acho que não deu tempo dela me alcançar”, começou.

“É uma tortura. Quando um cachorro morre, a gente se conforma com a morte, né? Mas com o desaparecimento de alguém que a gente ama muito, de um animal que a gente ama de verdade, é um sofrimento contínuo, sabe? Eu entrei com remédios, medicamentos e tudo para sanar essa dor que eu estava sentindo. Para mim está sendo bem complicado mesmo”, lamentou.

Tutora comprova com DNA identidade de cachorro sequestrado

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Catiene, conhecida como Cacau, estava ansiosa para reencontrar sua amiga de quatro patas que sumiu em outubro de 2018, na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo. A tutora relatou que passou muito tempo procurando Chewie, até que recebeu uma denúncia anônima, no Facebook, um ano depois do ocorrido, contando o paradeiro do animal.

“Foi uma mulher que pegou ela. Ela sabe que a cachorra tem dono. Mudou todas as características da cachorra. Tosou ela inteira. Mas Deus sabe o que faz, o que é seu retorna para você”, dizia a mensagem. O denunciante ainda disse que a cadela passou a se chamar Pandora e que o nome de quem raptou o animal era uma mulher de prenome Gabrielle.

Depois da mensagem, Cacau passou a investigar o caso, por conta própria, e descobriu onde Gabrielle morava. Numa visita surpresa, ela contou a situação e a suspeita disse que o animal não estava naquele momento, mas que a entregaria no dia seguinte.

“Eu comecei a chorar, meu esposo ali me acalmando, minha irmã estava lá comigo. E eu acreditei, né? De bom coração fui embora acreditando que no outro dia eles a devolveriam”, lembrou.

No outro dia, Cacau foi novamente à casa da mulher, mas ela, aparentemente, tinha fugido. Dessa forma, a tutora ficou, mais uma vez, sem notícias de Chewie.

Depois de outras tentativas frustradas, Catiene resolveu entrar com uma ação judicial solicitando a guarda da sua cachorra. O pedido foi requerido no dia 15 de dezembro deste ano e, para dar o veredito, o juiz solicitou um exame de DNA, que confirmou que Chewie era mesmo a cadela que Cacau procurava.

O DNA deveria ser feito com Chewie e seu filho Luck, contudo, na ocasião, Cacau percebeu que Gabrielle havia levado outro animal para fazer a coleta de sangue no laboratório e protestou. Apenas na segunda tentativa o exame que comprovou a identidade da pet foi realizado.

“Eu fiquei extremamente feliz, né? Eu falei, ‘nossa, agora ela vai voltar! É meu presente de Natal’. Deus, olhou assim, tudo no seu tempo. Eu creio nisso. Foi tudo no tempo Dele mesmo. Por mais demorado que tenha sido pra mim, foi assim. Saber eu já sabia, mas saber que era resultado positivo, saber por escrito ali, foi extremamente emocionante pra todos nós, né?”, relatou Cacau.

Tutora comprova com DNA identidade de cachorro sequestrado; suspeita foge com cão

Contudo, ainda não foi dessa vez que a história deve um final feliz. No dia da devolução do animal, Cacau e sua família montaram uma festa para a recepção de Chewie, mas, quando o oficial de Justiça foi buscar a cadela, foi informado pela sogra de Gabrielle que ela não morava mais lá e que não sabia do seu paradeiro.

O oficial foi até o trabalho de Gabrielle, mas também não a encontrou. Chegando lá, os colegas avisaram que ela havia ido trabalhar, mas teve uma emergência e precisou ir embora. Desde então, a mulher não foi mais encontrada.

A defesa de Gabrielle recorreu da decisão judicial, pedindo um novo exame de DNA e alegando que, nos últimos três anos, a mulher criou laços afetivos com a shih-tzu. O pedido foi negado.

A advogada de Cacau entrou com um pedido de multa pelo descumprimento da decisão judicial e ficou estabelecido uma quantia diária de R$ 1 mil – limitada a R$ 10 mil – até que a ré entregue o animal. Contudo, a devolução, até o momento, não foi feita.

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