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Mulher é agredida e presa por policiais em lanchonete ao questionar abuso de autoridade; veja vídeo

PM/SE
A mulher teria sido agredida e presa, por ter questionado a atitude dos policiais em filmá-las  |   Bnews - Divulgação PM/SE

Publicado em 07/03/2022, às 10h38   Redação BNews


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Uma mulher que prefere não se identificar saiu para lanchar com uma amiga, no bairro Salgado Filho, em Aracaju, mas não imaginava que um momento de lazer pudesse se transformar em uma madrugada de terror, que terminou com a amiga agredida e presa. O caso aconteceu nesta segunda-feira (7).

Segundo a vítima, um policial chegou e começou a falar com um rapaz. "Ele estava gritando muito e dizia ‘você cuidado, se ligue que estou de olho em você. Diga a **** que também estou de olho nele’. Uma moça se incomodou, se apresentou como advogada e reclamou da abordagem”, disse a denunciante ao site FanF1.

A testemunha relata ainda que, neste momento, pessoas perceberam os ânimos exaltados dos policiais e começaram a filmar, com o celular, o princípio de confusão.

”Achamos uma estupidez a forma que o militar estava falando com a mulher. Ele foi muito ignorante. Ele nos intimidou e eu disse que também tinha parente policial. Policial deveria ter um pouco mais de consideração, ele se irritou, ele não estava bem, e disse ‘quer filmar? Então vou filmar vocês também’”, relata.

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Ao questionar a atitude do militar em filmá-las, a mulher conta que a amiga, foi agredida e presa. “Ele falou algo, ela também. Ele foi em cima dela e deu um murro, começou a socar ela, ela caiu no chão. Ele bateu muito, foi muita violência. Ela ficou sem roupa. Ele algemou ela e muita gente filmou. Eu fiquei travada, sem conseguir me mexer. Foi nesse momento que outro policial veio com um revólver na mão me intimidar e dizia ‘filme agora’”, conta.

A mulher foi encaminhada para a Central de Flagrantes, na Zona Norte. “Meu medo era que eles fizessem mal a ela. Pedi para fazer um boletim de ocorrência, mas não deixaram. Nunca senti tanta humilhação. Jogaram ela num camburão como uma bandida. A mulher foi liberada horas depois. Fomos ao Nestor Piva, mas o médico não quis fazer o corpo de delito, sem uma ordem judicial”, disse.

“Queremos Justiça, isso não existe, somos mulheres e na semana da mulher passarmos por isso. É grave. Houve falta de respeito, são muito grosseiros, não respeitam mulher. Não conseguimos nos defender”, continuou.

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