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“Não é momento de Carnaval e nem de Réveillon”, diz integrante do Comitê Técnico-Científico

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Lysandro Borges, integrante do Comitê Técnico-Científico e professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) deixou claro o seu posicionamento contrário à realização de eventos com grande número diante da iminente entrada da nova variante da Covid-19  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 29/11/2021, às 14h00   Redação


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Integrante do Comitê Técnico-Científico e professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Lysandro Borges afirmou, nesta segunda-feira (29), que é contra à realização de eventos com grande número de participantes, a exemplo do Réveillon e também do Carnaval.
“As pessoas devem compreender que não é o momento de Carnaval, não é o momento de Réveillon, é o momento de usar sua máscara, que previne infecção contra qualquer cepa circulante”, alertou Lysandro em entrevista à Fan FM.
Diante da iminente entrada da nova variante da Covid-19, a ômicron, o professor pediu calma, mas aponta a gravidade dessa nova cepa. “Primeiramente, temos que manter a calma. Nós temos as ferramentas e sabemos o que fazer. A máscara é universal e protege contra qualquer variante que venha a surgir. Segundo lugar, evitar aglomeração, usar álcool em gel e vacina no braço. Quem tomou a segunda dose, partir para a terceira dose o mais rápido possível e, por acaso, alguém que não veio na segunda dose ou que não quis se vacinar, agora é a hora, pois temos uma das piores cepas da Covid-19”, disse.
“Cientistas remontam que tem a Covid-19 e agora a Covid-21, em alusão a 2021, porque é um vírus da mesma linhagem, mas bem diferente do original por possuir 50 mutações na estrutura desse vírus. Só na proteína S, que é aquela espícula que conecta na célula humana, são 30 mutações. Há a necessidade agora de toda a cautela, evitar aglomerações e usar máscara mais do que nunca. Ela é preocupante por essas 50 mutações e entrou direto na escala de variante de preocupação, onde está a Alfa, do Reino Unido, a Beta, da África do Sul, a Gama, do Brasil e a Delta, da Índia. Ela entrou nessa lista por ter características de mais infectiva, mais virulenta, escapa das vacinas e causa letalidade em pessoas não vacinadas”, continuou.
O professor também apontou para a possibilidade de uma quarta dose de vacina para combater a variante ômicron. “A Delta, já tem mutações que fazem com que ela escape parcialmente das vacinas. A eficácia da Pfizer é 95%, na Delta cai para 78%. A Oxford Astrazeneca de 72% cai para 66%. Então veja, há uma queda da efetividade das vacinas para a Delta. Na ômicron, a efetividade cai mais ainda, as vacinas continuam valendo mas vão perdendo a potência diante dessa variante. Provavelmente a gente vai precisar de uma quarta dose justamente para essa cepa para nos dar maior proteção. Por enquanto, as vacinas funcionam, mas diante da ômicron essa efetividade cai”.

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