Cidades

Advogado de piloto de tragédia em Madre de Deus diz que embarcação foi invadida

Divulgação/ Corpo de Bombeiros
Acidente deixou oito mortos e seis feridos no último domingo (21)  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Corpo de Bombeiros

Publicado em 24/01/2024, às 11h57   Cadastrado por Bernardo Rego


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O advogado Elder Costa, que defende o piloto do barco que naufragou e deixou oito mortos e seis feridos no domingo (21), em Madre de Deus, se apresentou nesta terça-feira (23), na Polícia Civil, e alegou que a embarcação foi invadida.

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Elder confirmou que o piloto, identificado como Fábio Freitas, não possui habilitação para conduzir a embarcação. "Pessoas adentraram a embarcação e constrangeram ele a vir com elas no barco, não tinham outra alternativa, não tinha mais transporte naquele momento" afirmou o advogado em entrevista ao Jornal Nacional.


Ele falou ainda sobre a confusão que teria provocado o naufrágio. "Ele pediu pra que as pessoas se retirassem, as pessoas insistiram, sentaram, não quiseram se levantar. Essas mesmas pessoas que adentram de maneira forçada na embarcação dele, entraram em conflito entre si, o que causou um pânico dentro do barco e naufragou. Infelizmente causou no resultado morte", pontuou. 


Segundo Costa, a embarcação é de passeio e foi usada para transportar a família dele da festa que acontecia na Ilha de Maria Guarda, quando outras pessoas entraram à força no barco. "Ele estava com a família dele, foi buscar a filha e foi surpreendido por um grupo de pessoas que invadiram a embarcação", disse.


O jurista contou ainda que Fábio Freitas não realizava transporte irregular e negou a informação que o barco teria ficado com excesso de passageiros. "As pessoas vieram sentadas. Inclusive temos testemunhas", disse o advogado. O piloto perdeu a filha, Flaviane, de 29 anos, e o neto, Jonathas Miguel, de 7.

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