Coronavírus

Bruno Reis explica motivo para não retirar máscaras em Salvador; entenda

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Prefeito Bruno Reis afirmou não querer construir divergência com governo estadual e retirar máscaras de forma unilateral  |   Bnews - Divulgação Foto: Victor Pinto/BNews

Publicado em 29/03/2022, às 11h18 - Atualizado às 11h21   Victor Pinto e Vinícius Dias


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A posição do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), continua a mesma posição sobre a liberação da obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade: por ele, não faz mais sentido. Durante entrega do Doca 1 - Polo de Economia Criativa, no bairro do Comércio, como parte das comemorações do aniversário de 473 anos da capital baiana, na manhã desta terça (29), ele explicou o motivo de não ter tomado a decisão de forma unilateral.

"Entendo que é o motivo de flexibilizar. Há uma decisão do STF que estabelece que decretos estaduais se sobreponham aos decretos municipais. Eu prefiro construir o consenso que a divergência", afirmou Bruno Reis.

Ele sugeriu novamente que o governador Rui Costa (PT) emita um decreto transferindo a responsabilidade para os municípios decidirem pela manutenção ou não da obrigatoriedade em locais públicos. 

"A maioria dos pacientes é com outras enfermidades agravadas pela covid, todos os números permitem isso. No início da pandemia as medidas foram tomadas em conjunto com o governo do Estado e já me manifestei que sou a favor da retirada da obrigatoriedade. As pessoas que tem enfermidade, idade avançada, é bom [continuar usando]", declarou Bruno Reis.

Algumas prefeituras baianas passaram por cima do Estado e já retiraram as máscaras obrigatórias em locais abertos, casos de Porto Seguro, Eunápolis e Vitória da Conquista. O mesmo aconteceu em Sergipe, neste caso a aprovação veio após votação na Assembleia Legislativa local.

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A preferência dos baianos é pela liberação do uso de máscaras em locais abertos, aponta pesquisa Genial/Quaest, encomendada pela CNN Brasil.

De acordo com o estudo, 44% dos baianos entrevistados apoiam a não obrigatoriedade ao ar livre. Outros 40% acreditam que o equipamento ainda deve ser utilizado em todos os ambientes. 

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