Coronavírus

Bruno Reis pressiona Governo para liberação de máscaras: 'pode emitir um decreto'

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Prefeito Bruno Reis quer retirada de obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos  |   Bnews - Divulgação Foto: Joilson César/BNews

Publicado em 28/03/2022, às 10h30   João Brandão e Vinícius Dias


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Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) voltou a sair em defesa da retirada de obrigatoriedade em relação ao uso de máscaras em Salvador. Bruno descartou a possibilidade de tomar uma decisão unilateral, mas afirmou que já deu seu parecer público sobre o caso e apresentou uma alternativa para o Governo do Estado.

A nova declaração veio durante entrega de Centro Municipal de Educação Infantil nesta segunda-feira (28). A nova escola fica no bairro da Ribeira, na Cidade Baixa, em Salvador.

"Já dei a minha opinião ao governo do Estado. Já dei publicamente. Já acho que é possível tirar a obrigatoriedade das máscaras, os números permitem isso, mas desde o início da pandemia tomamos decisões em conjunto ao governo do Estado. Então deixo o governador à vontade para tomar essa decisão", afirmou o prefeito.

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Ainda de acordo com Bruno Reis, caso o Estado não queira dar a canetada da liberação, ele falou que o governador Rui Costa (PT) pode emitir um decreto dando independência para os municípios decidirem o que bem entendem.

"Caso ele não tome, se quiser transferir a responsabilidade para os municípios pode emitir um decreto que nós tomaríamos", disse Bruno Reis.

Reis defende que o uso seja opcional e cabendo a cada indivíduo o uso ou não quando bem entender.

Algumas prefeituras baianas passaram por cima do Estado e já retiraram as máscaras obrigatórias em locais abertos, casos de Porto Seguro e Vitória da Conquista. O mesmo aconteceu em Sergipe, neste caso a aprovação veio após votação na Assembleia Legislativa local.

A preferência dos baianos é pela liberação do uso de máscaras em locais abertos, aponta pesquisa Genial/Quaest, encomendada pela CNN Brasil.

De acordo com o estudo, 44% dos baianos entrevistados apoiam a não obrigatoriedade ao ar livre. Outros 40% acreditam que o equipamento ainda deve ser utilizado em todos os ambientes. 

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