Coronavírus

França muda regras do passaporte sanitário e volta ao trabalho remoto para conter avanço da Covid

European Union 2018 – European Parliament
Grandes reuniões serão limitadas a um máximo de 2 mil pessoas em ambientes fechados após aumento de casos  |   Bnews - Divulgação European Union 2018 – European Parliament

Publicado em 27/12/2021, às 16h47   Redação BNews


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A França anunciou novas medidas restritivas nesta segunda-feira (27) após um aumento de casos de covid-19 ser identificado no país europeu. De acordo com agências internacionais, uma das iniciativas foi o lançamento de um projeto de lei para mudar as regras do passaporte sanitário, que só beneficiará pessoas totalmente vacinadas.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou que, nas próximas três semanas, grandes reuniões serão limitadas a um máximo de 2 mil pessoas em ambientes fechados e 5 mil pessoas ao ar livre. Shows com público de pé serão proibidos, assim como o consumo de alimentos e bebidas em cinemas, teatros, instalações esportivas e transportes públicos. Os franceses deverão trabalhar remotamente ao menos três dias por semana, sempre que possível.

O projeto de lei determina que, agora, apenas um teste negativo recente não será suficiente. O certificado para entrar em restaurantes, cinemas, trens, ônibus e outros locais públicos, obrigatório na França desde agosto do ano passado, será válido apenas para pessoas que estão totalmente vacinadas, incluindo com a terceira dose quando aptas.

A expectativa é que as mudanças entrem em vigor na semana de 15 de janeiro, após a aprovação do Parlamento.

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Dose adiantada

Após a reunião do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro também afirmou que a dose de reforço poderá ser adiantada, com um intervalo de apenas três meses em relação à segunda dose. Até agora, cerca de 22 milhões de pessoas entre as 40 milhões elegíveis para receberem a terceira dose. O país conta com 72,7% da sua população vacinada com as duas doses.

Também será possível exigir a volta do uso de máscaras em locais abertos nos centros das cidades, determinação que deverá ser emitida pelos governos locais.

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