Coronavírus

Mais de 50% das crianças soteropolitanas já se vacinaram contra a Covid-19

Agência Brasil
Os números são ainda melhores entre os adolescentes: 99,4%  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 12/02/2022, às 10h14   Redação BNews


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Salvador registra a marca de 51% das crianças entre 5 e 11 anos imunizadas contra a Covid-19 em menos de um mês do início da estratégia, no dia 15 de janeiro passado. Do total de 181.353 crianças habilitadas para receber o imunizante, 92.603 já  garantiram a vacina.

Os números são ainda melhores entre os adolescentes: 99,4% das pessoas com idade entre 12 e 17 anos já foram imunizadas na capital baiana. “No caso das crianças, são dados bastante expressivos, se considerarmos menos de um mês do início da estratégia na cidade contemplando este público", declara o titular da SMS, Leo Prates.

De acordo com o Instituto Butantan, desde o início da pandemia, mais de 3,5 mil crianças contraíram a Covid-19, e ao menos 300 destas, entre 5 e 11 anos, morreram em decorrência da doença no Brasil. Já o Ministério da Saúde revela que mais de 1,4 mil crianças no país foram diagnosticadas com a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, associada ao SARS-CoV-2 e, atualmente, são elas que correm mais risco diante de novas variantes altamente transmissíveis da Covid-19.

Com o objetivo de proteger as crianças soteropolitanas, aumentando a cobertura vacinal e evitando casos graves e mortes, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realiza neste sábado (12) mais uma edição do Dia da Criança é Dia de Vacina. A ação acontece das 8h às 16h, exclusivamente para quem está com o nome na lista disponível no site da SMS, no endereço www.saude.salvador.ba.gov.br.

O secretário da Saúde destaca ainda que um dos principais motivos para este foco na vacinação de crianças é impedir casos graves e mortes desse público, além de transmissões massivas entre elas, sobretudo pelo surgimento de variantes neste período de volta às aulas. "A gestão municipal tem direcionado esforços contínuos na imunização desse público. Isso porque a ômicron, por exemplo, apresenta uma maior taxa de transmissibilidade, fazendo com que as crianças ainda não vacinadas sejam um grupo com maior risco de infecção. Isso tem sido observado em países onde houve transmissão comunitária desta variante. Neste contexto epidemiológico, torna-se oportuno e urgente vacinarmos as crianças”, alerta Prates.

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