Justiça

Ex- chefe do MP da Bahia passou informações sigilosas à família dos investigados pela operação Faroeste

Divulgação/ MP-BA
Relatório da PF diz que Ediene Lousado trocou mensagens com a irmã da desembargadora acusada de venda de sentenças  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ MP-BA

Publicado em 25/02/2022, às 08h23   Redação


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Relatório da Polícia Federal (PF) aponta que a ex-chefe do Ministério Público da Bahia, Ediene Lousado, compartilhou informações sigilosas com mãe e tia de dois investigados na operação Faroeste que apura o esquema de venda de sentenças envolvendo terras de grilagem.

De acordo com o portal G1, as investigações da PF identificaram trocas de mensagens entre Ediene Lousado e a procuradora de Justiça Sara Rusciolelli que é irmã da desembargadora investigada Sandra Inês Rusciolelli, presa em março de 2020.

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A desembargora e o filho, bacharel de direito, Vasco Rusciolleli, foram presos por suspeita de venda de decisões judiciais. A PF  identificou o pagamento de R$ 250 mil a Vasco Rusciolelli para que mãe dele desse uma decisão favorável a uma empresa. Em outubro do ano passado, quatro meses depois de terem a delação premiada homologada, a prisão domiciliar foi revogada, mas o uso da tornozeleira eletrônica foi mantido.

Os aparelhos celulares com as mensagens foram apreendidos em um apartamento vinculado à ex-chefe do MP-BA, em Brasília. Os mandados foram cumpridos pela Polícia Federal em dezembro de 2020, e fazem parte da 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste.

A promotora Ediene Lousado foi afastada do cargo de promotora de Justiça em dezembro de 2020. 

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